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24 de nov. de 2012

Questões sobre o Natal



Por que só Mateus e Lucas nos contam o nascimento de Cristo? O que significa que Maria de Nazaré é Mãe de Deus? Ainda: Jesus nasceu mesmo no dia 25 de dezembro?
Respostas a perguntas como essas foram dadas pelo biblista franciscano da França Frédéric Manns, que publicou um livro sobre os assim chamados “Evangelhos da Infância”. O título original do livro é “Que sait-on de Marie et de la nativité” (O que sabemos de Maria e do Natal – Bayard Presse, Paris 2006). O texto trata de questões históricas e exegéticas ligadas ao nascimento de Cristo. O autor, professor de Bíblia em Jerusalém, teve a brilhante ideia de terminar o livro com um capítulo conclusivo onde resume em 30 perguntas as principais questões e curiosidades sobre o evento que celebramos dia 25 de dezembro. Nesse artigo ‘roubamos’ um pedaço do capítulo conclusivo e publicamos aqui no site, com uma tradução nossa.


1. A narração sobre o nascimento de Cristo aparecem apenas em Mateus e Lucas. Por que não estão presentes em Marcos e João?
Os evangelhos são sobretudo o anúncio da “boa nova da salvação” que se manifestou na morte e ressurreição de Jesus. Não são biografias no sentido moderno do termo. Mateus, que escreve para os judeu-cristãos, conhecia as narrações da infância de Moisés que a Sinagoga meditava. Lucas, ou a sua fonte judeu-cristã, prefere seguir o modelo da infância de Samuel que dizia mais para ele. O Evangelho de Marcos deixa transparecer uma etapa precedente da tradição na qual as palavras e as ações de Jesus ainda não eram transmitidas com uma narração organizada. O Evangelho de João, provavelmente por causa da sua profunda teologia e a linguagem simbólica, não tem espaço para uma reflexão sobre a infância de Jesus. Apenas Mateus e Lucas acrescentaram uma introdução que normalmente se chama “evangelho da infância”. O escândalo de um Deus que tinha sofrido transparecia já durante a sua infância, que invoca a rejeição do menino Deus por parte das autoridades e a sua aceitação por parte dos pobres. Os pintores dos ícones, que têm idéias geniais, representam a manjedoura e o túmulo do mesmo modo. Não é possível sublinhar de modo mais original esta inclusão na história da salvação. Mateus e Lucas quiseram dar uma resposta ao problema do nascimento do Messias, que não nasceu de José, filho de Davi. Eles vêem na origem de Cristo uma nova criação e a inauguração dos tempos escatológicos anunciados pelos profetas. O Espírito de Deus se faz presente em Jesus, princípio da criação nova.


2. Por que a história do nascimento de Cristo contada por Mateus é diferente daquela de Lucas?
Os dois evangelistas se dirigem a destinatários diferentes e tomam em consideração a mentalidade que eles têm. Além disso, essas narrações anunciam os grandes temas que serão tratados durante os dois evangelhos. Há muito tempo os exegetas notaram que um refrão aparece 5 vezes no Evangelho de Mateus: “quando Jesus disse essas palavras” (7,28; 11,1; 13,53; 19,1; 26,1). Esse refrão, considerado um elemento que dá forma ao evangelho, permite dividir o Evangelho em 5 partes. Não surpreende que a sua narração da infância seja também dividida em 5 cenas que começam com um genitivo absoluto: a genealogia, a concepção milagrosa, a fuga para o Egito, o massacre do inocentes e a volta do Egito. Cinco citações do Antigo Testamento aparecem na narração. Sabemos que o número cinco recorda os 5 livros da Torah. As cinco partes do evangelho foram acrescentadas as narrações da paixão-ressurreição e aquela da infância, de modo que pudessem formar um conjunto harmônico de 7 partes, uma grande Menorah. 
As 5 citações do Antigo Testamento nos dois primeiros capítulos de Mateus contém, todas elas, a palavra “filho”. A narração termina dizendo que a Sagrada Família foi morar na Galiléia. Brevemente, o que acontecerá durante todo o Evangelho é já presente nos primeiros capítulos: rejeitado pelos chefes do povo, Jesus vai à Galiléia dos gentios.
Nessas narrações é utilizado o simbolismo dos números. Na genealogia de Jesus, Lucas começa por Adão, enquanto que Mateus inicia com Abraão. Porém os estudiosos notaram que as inicias dos 3 nomes citados por Mt 1,1 recordam igualmente a Adão (Abraão, Davi e Messias). É a técnica judaica do notaricon, que Mateus usa. Mateus divide a sua genealogia em três grupos de 14 gerações e recorre ao valor numérico (ghematria) da palavra Davi, que é igual a 14. O total dos antecedentes de Jesus em 3 séries de 14 obriga Mateus a omitir 3 reis entre Jorão e Ozias, e a contar Jeconia como se fosse dois, pois a palavra grega pode traduzir ao mesmo tempo as palavras Joiaquim e Joiakim. 
Lucas, que não fala em números, conta de qualquer forma 77 descendentes na genealogia de Jesus, pois no mundo hebraico o 7 é o símbolo da perfeição. A profeta Ana alcançou esta perfeição, pois tem 84 anos (12 x 7). Além do mais, Lucas sublinha a cronologia da infância em 70 semanas. Entre a concepção de João Batista e a apresentação no Templo, é necessário acrescentar os 6 meses da gravidez de Isabel, os 9 meses da gravidez de Maria e os 40 dias depois do nascimento. O tema das 70 semanas recorda Daniel 9,24, que prevê nesse contexto a consagração do Messias em Jerusalém. Para os judeus acostumados às técnicas midráchicas, Jesus é o ungido de Deus, o Messias.


3. “Sendo Maria noiva”. O que representava o noivado para os judeus?
Até a idade de 12 anos e meio a menina dependia do pai. Podia ficar noiva e casar a partir dessa idade. O noivado regulava o acordo entre duas famílias que estavam ligadas ao pagamento de um presente, chamado mohar, feito pelo futuro marido da noiva. Esta não era ainda chamada esposa, mas o seu estado originário era modificado por este acordo prévio. A infidelidade era de qualquer forma punida também nesse caso, pois ia contra os direitos adquiridos.
O noivado de José e Maria e entendido nesse contexto. Maria é noiva de José. Ele não a tomou consigo, ou seja, Maria ainda não morava com José com ela se encontrou grávida. José pode desfazer o contrato e sonha fazê-lo em segredo, mas a aparição de um anjo faz com que ele mude de idéia.


4. Por que Maria colocou o seu filho em uma manjedoura?
O Evangelho de Lucas responde: “Por que não havia lugar para ela na sala comum”. Isso pode ser comentado assim: o lugar de alguém que estava para dar à luz não era na sala comum. Na tradição bíblica, quem dava à luz era impura por 40 dias se dela nascia um menino e por 80 dias se fosse uma menina. Além disso, a mulher transmitia a sua impureza aos outros. Por isso as mulheres que observavam a Lei preferiam retirar-se a um lugar discreto para não complicar a vida dos outros. A presença do burro e do boi na manjedoura explica a citação de Isaías 1,3: “o boi conhece o seu proprietário e o burro a manjedoura do seu senhor. Israel não sabe, o meu povo não entende”. O evangelho apócrifo do Pseudo Mateus lembra este versículo.


5. Jesus nasceu dia 25 de dezembro? Em que ano? Precisa ainda acreditar nos Reis Magos?
A data de 25 de dezembro para celebrar o nascimento de Jesus foi estabelecida no século IV. Quando se determinou essa data a intenção era aquela de tornar cristã a festa popular da invencibilidade do sol, que era celebrada no solstício de inverno. 
Jesus nasceu provavelmente no ano 6 antes da nossa era. O natal foi fixado no dia do solstício de inverno (no hemisfério norte), 25 de dezembro. A anunciação de Maria, invés, se celebra no dia do solstício de primavera (no hemisfério norte), 25 de março.
A Bíblia anuncia a aparição de uma estrela em um oráculo messiânico do livro dos Números (cap. 24). Os Salmos proclamam que os reis de Saba e Seba vão trazer ofertas. Nada exclui que alguns nabateus vieram do Oriente até Jerusalém. Para o histórico José Flávio, de fato eles tinham contatos em Jerusalém. A tradição posterior dirá que os reis magos eram 3.


6. O que significa a expressão “Maria, mãe de Deus”?
O Catequismo da Igreja Católica, no parágrafo 466, diz assim: “o Verbo, unindo a si mesmo hipostaticamente uma carne animada por uma alma racional, se fez homem. A humanidade de Cristo não tem outro objeto que não seja a Pessoa divina do Filho de Deus, que a assumiu e a fez sua no momento da concepção. Por isso o Concílio de Éfeso proclamou em 431 que Maria com toda verdade se tornou Mãe de Deus não por que a natureza do Verbo ou a sua divindade tivesse tido origem graças à santa Virgem, mas porque nasceu dela o santo corpo dotado de alma racional ao qual o Verbo é unido substancialmente.”
De fato aquele que Maria concebeu como homem por ação do Espírito e que se tornou Filho segundo a carne é o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Trinidade. A Igreja confessa que Maria é a a Theotokos. Contestar que Maria seja a Mãe de Deus é negar a unidade pessoal e divina de Cristo e, contemporaneamente, a salvação dos homens.

Estudo de Luiz da Rosa

Os Reis Magos segundo o Evangelho de Mateus

Os 3 Reis Magos

Os reis magos são três personagens citados somente por Mateus (2,1-12), que visitam o menino Jesus, trazendo para eles presentes: ouro, incenso e mirra. O evangelista não diz quem são, mas a tradição deu a eles os nomes de Melquior, Baltasar e Gaspar. Esses nomes aparecem no Evangelho Apócrifo Armeno da Infância, do fim do século VI, no capítulo 5,10. O texto diz: Um anjo do Senhor foi de pressa ao país dos persas para avisar aos reis magos e ordenar a eles de ir e adorar o menino que acabara de nascer. Estes, depois de ter caminhado durante nove meses, tendo por guia a estrela, chegaram à meta exatamente quando Maria tinha dado à luz. Precisa-se saber que, naquele tempo, o reino persiano dominava todos os reis do Oriente, por causa do seu poder e das suas vitórias. Os reis magos eram 3 irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos, e Gaspar, que dominava no país dos árabes.

Os três reis são chamados de “Magos” não porque fossem expertos na magia, mas porque tinham grande conhecimento da astrologia. De fato, entres os persas, se dizia “Mago” aqueles que os judeus chamavam “escribas”, os gregos “filósofos” e os latinos “sábios”.

De acordo com a narração de Mateus, os magos, quando chegaram em Jerusalém, primeiro de tudo, visitaram Herodes, o rei romano da Judéia, e perguntaram quem era o rie que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a “sua estrela”. Herodes, claramente não conhecia a profecia do Antico Testamento (Miquéias 5,1) e perguntou aos seus sábios sobre o lugar onde deveria nascer o Messias. Tendo sabido que o lugar era Belém, mandou-lhes àquela cidade, pedindo-lhes que referissem a ele o lugar exato onde encontrar o menino, para que “também ele pudesse adorá-lo”. Guiados pela estrela, os magos chegaram a Belém, que fica a cerca de 10 quilômetros de Jerusalém. Chegados diante do Menino, ofereceram-lhe, como presente, ouro, incenso e mirra. Tendo sido avisados, em sonho, para não dizer nada a Herodes, voltaram para suas terras por uma outra estrada. Tendo descoberto o engano, o rei Herodes mandou matar todas as crianças de Belém que tivessem menos de 2 anos.

A exegese histórico-crítica, a partir do século XIX, propôs critérios para distinguir os fatos históricos provavelmente acontecidos dos episódios criados pelas comunidades cristãs ou pelos próprios evangelistas. Nesta linha, diversos exegetas contemporâneos sublinham que, no caso deste episódio, não nos encontramos diante de um fato histórico, mas de uma composição midrashica. Histórico ou não, o ponto de partida que o autor deste texto toma em consideração é a convicção de que o Menino Jesus fora rejeitado pelo poder constituído na Palestina. Por outro lado ele fora acolhido por pessoas que não tinham títulos especiais, que eram marginais à realidade onde ele nasceu, que vinham de longe e, por isso, considerados com certa desconfiança, excluídos. Os magos eram gentios, isto é, não judeus, que não conheciam as Escrituras, o Antigo Testamento. Portanto, a mensagem do Menino, segundo Mateus, é universal, destinada a ir longe.

Os presentes que os magos trazem para o Menino têm um rico significado simbólico. O ouro é o metal precioso por excelência e simboliza a regalidade. O incenso, um perfume que se queima, é usado durante as celebrações rituais e venerações religiosas e é o símbolo da divindade. A mirra vem de uma planta medicinal que, misturada com óleo, era usada para fins medicinais, cosmédicos e religiosos e também para embalsamar os corpos, simbolizando o futuro sofrimento redentor de Cristo.

Outro elemento importante na narração sobre os magos é a estrela. Somente na Idade Média se falou em cometa, especialmente o pintor Giotto, em 1301, impressionado pela passagem naquele ano do cometa. Invés toda a iconografia precedente fala simplesmente de “estrela”. Há hipóteses modernas que identificam a estrela com a conjunção simultânea, que aconteceu no ano 7 antes de Cristo, na constelação dos Peixes. Apesar destas tentativas de explicação, a presença da estrela provavelmente entra também como elemento simbólico da narração. De fato representa um símbolo messiânico presente já no livro dos Números, quando o profeta Balaão que “um astro procedente de Jacó se torna chefe” (24,17). Recordemos também o texto de Isaías 9,1: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os que habitavam uma terra sombria.”

Não conhecemos a história sucessiva desses personagens. Isso, do ponto de vista de alguns estudiosos, se justifica com fato que não estamos diante de um fato histórico. De qualquer forma, na Alemanha, em Colônia, encontramos uma basílica com urnas onde teriam sido sepultados os reis magos. Essas relíquias estavam na Itália e no século XII foram levadas para a Alemanha.

Estudo de Luiz da Rosa

14 de nov. de 2012

Advento


O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.



Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade. 

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos 
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba

3 de nov. de 2012

Festa de Cristo Rei

 

A Festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico, nela celebramos aquele Cristo que é o Rei do universo. O seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz.

Esta festa foi estabelecida pelo Papa Pio XI em 11 de março 1925. O Papa quis motivar os católicos para reconhecer em público que o líder da Igreja é Cristo Rei. Mais tarde a data da celebração foi mudada dando um novo senso.

O ano litúrgico termina com esta que salienta a importância de Cristo como centro da história universal. É o alfa e o omega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens.
Esta festa tem um sentido escatológico na qual nós celebramos Cristo como Rei de todo o universo. Nós sabemos que o Reino de Cristo já começou a partir de sua vinda na terra a quase dois mil anos, porém Cristo não reinará definitivamente em todos os homens até que volte ao mundo com toda a sua glória no final dos tempos. Jesus nos antecipou sobre esse grande dia, em Mateus 25, 31-46.
Na festa de Rei de Cristo celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos isto a ele, e o Reino de Deus pode deste modo fazer-se presente em nossa vida. Desta forma estabelecemos o Reino de Cristo de agora em diante em nós mesmos e em nossas casas, emprego e vida.

Jesus nos fala das características do seu Reino por várias parábolas no capítulo 13 de Mateus:


"O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo".

"O qual é realmente a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos".

"O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado".

"Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo".

Nestas parábolas Jesus nos faz ver claramente que vale a pena procurar e viver o Reino de Deus, isto vale mais do que todos os tesouros da terra e que o crescimento dele será discreto, sem ninguém perceber, mas efetivo.

A Igreja tem a responsabilidade de orar e aumentar o reinado de Jesus Cristo entre os homens. O aumento do Reino de Deus deve ser o centro de nossa vida como membros da Igreja. Fazer com que Jesus Cristo reine no coração dos homens, no peito das casas, nas comunidades e nas cidades.

Com isto nós poderemos chegar a um mundo novo no qual reinará o amor, a paz e a justiça e a salvação eterna de todos os homens.

Para que Jesus reine em nossa vida, devemos em primeiro lugar conhecer Cristo. A leitura e reflexão do Evangelho, a oração pessoal e os sacramentos são os meios para conhece-Lo e as graças recebidas vão abrindo os nossos corações a seu amor. Trata-se de conhecer Cristo de uma maneira experimental e não só teleológica.

Oremos com profundidade escutando o Cristo que nos fala. Ao conhecer Cristo expressaremos o amor de maneira espontânea, por que Ele é bondade.

O amor a Cristo nos levará quase sem perceber a pensar como Cristo, querer como Cristo e sentir como Cristo, vivendo uma vida de verdadeira caridade e Cristandade autentica. Quando imitarmos Cristo conhecendo-o e amando-o, então podemos experimentar seu Reino.

O compromisso apostólico consiste em levar nosso amor para a ação de estender o Reino de Cristo a todas as almas por meio de trabalhos concretos de apostolado. Nós não podemos parar. Nosso amor aumentará.

Dedicar a nossa vida a expandir o Reino de Cristo na terra é o melhor que podemos fazer, pois Cristo nos recompensará com alegria e uma paz profunda e imperturbável em todas as circunstancias da vida.

Ao longo da história existem inumeráveis testemunhos de cristãos que deram a vida por Cristo como o Rei de suas vidas.

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REFLITA

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um principio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e otimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...Pois quando você faz a sua parte tenha certeza de que Deus fará a parte dele.

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