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O verdadeiro amor é eterno

Não nos contentemos com os amores passageiros
Nos dias de hoje, o amor se apresenta a nós de forma cada vez mais distorcida, pois se apela cada vez mais para os sentimentos, as paixões, os sonhos, as fantasias. Esse falso amor se apresenta nas músicas, nos filmes, nos videoclips, na fotografia. Esse amor irreal também faz parte da vida de muitas pessoas, no “ficar”, no namoro e até mesmo no casamento. Hoje em dia, muitas pessoas vivem anestesiadas pelas paixões, pelos falsos amores, pois desconhecem o verdadeiro amor.

O falso amor é convidativo, sedutor, pois explora as fantasias, as imagens, os sentimentos. Estes dão uma falsa impressão de amor, que se confunde com a paixão, o desejo, a luxúria. Essa caricatura de amor se faz presente principalmente nas novelas, nos filmes, nas séries e minisséries que assistimos. Isso faz com que, inconscientemente, façamos da nossa vida um prolongamento da vivência desse falso amor, movido somente pelo desejo, pelas paixões, pela fantasia.

Cada vez mais nos deparamos com pessoas feridas, machucadas por causa do engano desse “amor” que destrói amizades, relacionamentos, casamentos, famílias. Não podemos ficar indiferentes diante desse fenômeno, o qual, se não tomarmos consciência, fará parte de nossas vidas sem que o queiramos. Não deixemos que nossos relacionamentos sejam influenciados por um romantismo vazio, próprio de um amor falso e passageiro, pois fomos criados pelo amor de Deus, e somente Ele é capaz de nos realizar.


Assista também: "Maria, a mãe que serve por amor", com Frei Elias Vella


O verdadeiro amor se manifestou a nós em Jesus Cristo. “De fato, Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho único para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). O Pai enviou Seu Filho ao mundo pela Virgem Maria e é por ela que temos acesso ao verdadeiro amor de forma mais perfeita. Nossa Senhora nos ensina a acolher o amor de Deus encarnado, que é Jesus Cristo em nossas vidas. Consagremo-nos a Maria de todo o coração para que por ela conheçamos o amor que foi até as últimas consequências, no Calvário, no alto da cruz, por amor de nós.

Com a Virgem Santíssima, coloquemo-nos junto da cruz de Jesus, oferecendo nossas dores, nossos sofrimentos, mas também nossas alegrias e esperanças, unindo-nos ao único e eterno sacrifício de Cristo, pois, na cruz, conhecemos o amor verdadeiro, aquele não foge diante do desprezo, da humilhação, do sofrimento. Ao contrário, o verdadeiro amor, que se manifesta também em nós, assume a cruz da angústia e da dor, pois o sacrifício é próprio dele. Não nos enganemos, mas acolhamos o verdadeiro amor, Jesus Cristo Nosso Senhor, que veio ao mundo pelas mãos maternas da Virgem Maria. Por ela, Jesus vem a nós todos os dias até a consumação dos séculos e também no Reino dos Céus, pois o verdadeiro amor é eterno.

Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/tododemaria


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Você pode ser santo

Deus quis fazer-nos participantes da Sua santidade
Somente Deus é santo! A Ele toda a glória e adoração! É isso que dizemos em cada celebração eucarística: Santo, Santo, Santo! Desta maneira, nós celebramos a transcendência do Senhor que está acima de tudo e do qual tudo depende. Diante do Deus Santo e, neste sentido, do Totalmente Outro, a nossa proclamação acaba por emudecer-se, pois diante d'Ele cessam as palavras humanas: “à medida que nos aproximamos do cimo, as nossas palavras diminuirão e, no final da subida a essa montanha, nós estaremos totalmente mudos e plenamente unidos ao Inefável” (Pseudo-Dionísio Areopagita, Teologia Mística, c.3).

Não obstante, Deus quis fazer-nos participantes da Sua santidade. Por Seu desígnio salvador, nós fomos consagrados no momento do nosso batismo e nos aproximamos da montanha da santidade. A partir daquele momento, a santidade para nós pode ser descrita como um processo no qual confluem a graça de Deus e a generosa correspondência humana. Neste processo tem lugar uma luta constante na qual um filho de Deus vai se parecendo, cada vez mais, com o seu Pai-Deus à espera de que um dia se manifeste a plena semelhança com a divindade no próprio ser da criatura.A santidade é acessível a todos, porque Deus quer que todos os homens e mulheres sejam santos, isto é, participem da Sua vida e de Seu amor. O Pai deseja que, por meio da ação do Espírito Santo em nós, nos pareçamos cada vez mais com Seu Filho Jesus Cristo. Em resumo, a santidade é o desenvolvimento da nossa filiação divina: “desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto O veremos como Ele é” (1 Jo 3,2).Como se pode observar, a serpente astuta que aparece no livro do Gênesis, enganando os nossos primeiros pais, não estava tão equivocada: podemos ser como deuses, ou seja, podemos ser divinizados pela graça de Deus e nos parecermos com Ele já aqui nesta terra, e depois, eternamente no céu. O erro da serpente não estava nesta afirmação – sereis como deuses –, mas no método para alcançar esse objetivo. A serpente demoníaca propôs o orgulho e a desobediência para alcançar a divinização. Nada mais contraditório! O caminho é justamente outro: a humildade e a obediência acompanhadas da mais nobre de todas as virtudes: a caridade.

Assista também: "Santidade é fazer a vontade de Deus", com padre José Augusto


“Deus é amor” (1 Jo 4,8.16) e nós podemos amar, “mas amamos, porque Deus nos amou primeiro” (1Jo 4,19). A santidade se mede pelo amor: quem mais ama é mais santo; quem menos ama é menos santo; quem não ama nada, não é santo. De tudo isso é fácil concluir que a santidade não é algo exterior, caricaturesca, rígida, sombria ou até mesmo triste. Não! O santo é uma pessoa com uma profunda vida interior, com uma grande unidade de vida, uma pessoa coerente, flexível, cheia de luz e de alegria. Uma pessoa santa é um ser humano bem normal no seu dia a dia, mas os outros intuem que leva dentro de si algo diferente: o amor de Deus atuante e atualizador. Se o Senhor, o Totalmente Outro, quis fazer-se um de nós, quanto mais nós, sendo o que somos, devemos ser nós mesmos! Que sejamos cada vez mais simples, amemos de verdade, façamo-nos próximos aos outros seres humanos. Nós estamos, efetivamente, inseridos na grande massa humana, nós somos como os outros. E, no entanto, Deus nos conhece pelo nome, nos fez Seus filhos e quer ver-nos um dia com Ele no céu.Santidade! Esse é o segredo que o cristão deve ter para aproximar muitas pessoas de Deus. Mas, por favor, não vamos mostrar a santidade como uma coisa esquisita, rara, estranha. Vamos ser bem normaizinhos: comemos, bebemos, trabalhamos, saímos com os amigos e… até tomamos uma cervejinha (com moderação!). Na verdade, nós somos as pessoas verdadeiramente normais, porque a vivência das virtudes humanas (prudência, justiça, fortaleza, temperança etc.) e sobrenaturais (fé, esperança e caridade) vai não somente nos divinizar, mas também nos humanizar cada vez mais. Quem quer ser uma pessoa humana verdadeiramente realizada tem mais que olhar para aquele que é Perfeito Homem, Jesus Cristo, e unir-se a Ele para ser divinizado por Ele, que é Perfeito Deus.Quem são os santos? Uns bem-aventurados, os felizes desta terra. Quem pode ser santo? Todos. Como ser santo? Basta se unir a Deus pelos sacramentos da oração e duma luta contínua para dar gosto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Qual é a finalidade de uma pessoa santa? Unir-se ao Santo dos santos e arrastar livremente muitas outras pessoas que lutaram para alcançar a santidade, a felicidade, a plenitude da vida.
Padre Françoá Costa
Diocese de Anápolis (GO)


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Saia da escuridão

Tem confiança levanta-te, Ele te chama
O Evangelho (Mc 10, 46-52) relata-nos a passagem de Jesus pela cidade de Jericó e a cura do cego Bartimeu, que estava à beira do caminho pedindo esmola. Pouco antes de Sua Paixão, Jesus está a caminho para Jerusalém, acompanhado dos Seus discípulos e grande multidão. Percebendo que Jesus passava, o cego começa a gritar:

“Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim”. Muitos mandam que ele se cale, mas ele grita mais alto ainda, pedindo compaixão. Jesus se detém e diz: “Chamai-o”. Chamaram o cego, dizendo-lhe: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”. Deixando seu manto, deu um pulo e foi até Jesus. Estabelece-se o diálogo decisivo. “O que queres que eu te faça?”. O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

Esse homem, que vive na escuridão, mas sente ânsia de luz, de cura, compreendeu que aquela era a sua oportunidade: Jesus estava muito perto da sua vida. Quantos dias não tinha esperado por esse momento! O mestre está agora ao alcance da sua voz! Por isso, se bem que o repreendiam para que se calasse, ele não lhes fez caso nenhum e cada vez gritava mais alto. Não podia perder aquela ocasião.

Que exemplo para a nossa vida! Cristo, que nunca deixa de estar ao alcance da nossa voz, da nossa oração, passa às vezes mais perto para que nos atrevamos a chamá-Lo com força. Comenta Santo Agostinho: “Temo que Jesus passe e não volte”. Não podemos deixar que as graças passem como a água da chuva sobre a terra dura. Temos que gritar para Jesus muitas vezes: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!

Ao chamar por Ele, consolam-nos estas palavras de São Bernardo que tornamos nossas: “O meu único mérito é a misericórdia do Senhor. Não serei pobre em mérito enquanto Ele não o for em misericórdia. E como a misericórdia do Senhor é abundante, abundantes são também os meus méritos”.
Com esses méritos, acudimos a Ele: Jesus, filho de Davi… Gritamos-Lhe, afirma Santo Agostinho, com a oração e com as obras que devem acompanhá-la. As boas obras, especialmente a caridade, o trabalho bem feito, a limpeza da alma pela confissão contrita dos nossos pecados, dão o aval a esse clamor diante de Jesus que passa.

O cego, depois de vencer o obstáculo dos que estavam à sua volta, conseguiu o que tanto desejava.


Assista também: "Abandone sua capa", com o saudoso padre Léo


Percebe-se aqui o valor da perseverança, da constância! O Senhor tinha-o ouvido já da primeira vez, mas quis que Bartimeu nos desse um exemplo de insistência na oração, de perseverança até chegar à presença do Senhor.

Vale a pena meditar na cena quando Jesus, parando, mandou chamar Bartimeu! E alguns dizem-lhe: “Tem confiança; levanta-te; Ele te chama”. É a vocação cristã! Mas, na vida de cada um de nós, não há apenas um chamamento de Deus. O Senhor procura-nos a todo o instante: levanta-te – diz-nos – e sai da sua preguiça, do seu comodismo, dos seus pequenos egoísmos, dos seus "problemazinhos" sem importância. Desapegue-se da terra; está aí rasteiro, achatado e informe. Ganhe altura, peso, volume e visão sobrenatural.

O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Atirou a capa! Não se esqueça de que para chegar até Cristo é preciso sacrifício. Jogar fora tudo o que estorva: manta, mochila, cantil. Tem de proceder da mesma maneira nesta luta pela glória de Deus, nesta luta de amor e paz com que procuramos difundir o reinado de Cristo.

Neste processo é decisiva a fé em Jesus Cristo, o Filho de Davi. Comentando a cura de Bartimeu, diz São Josemaría Escrivá: “Agora é contigo que Cristo fala. Diz-te: que queres de Mim? Que eu veja, Senhor, que eu veja! E Jesus: Vai, a tua fé curou. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho. Segui-Lo pelo caminho! Tu tomaste conhecimento do que o Senhor te propunha e decidiste acompanha-Lo pelo caminho. Tu procuras seguir o seus passos, vestir-te com as vestes de Cristo, ser o próprio Cristo: portanto, a tua fé – fé nessa luz que o Senhor te vai dando – deverá ser operativa e sacrificada. Não te iludas, não penses em descobrir novas formas. É assim a fé que Ele nos pede: temos de andar ao Seu ritmo com obras cheias de generosidade, arrancando e abandonando tudo o que seja estorvo” (Amigos de Deus, 195 – 198).

Para aproximar-se de Jesus é sempre necessário deixar algo, nem que seja somente o manto! Importante ainda que se queira ver novamente! Então, basta confiar e corresponder: segui-Lo pelo caminho!

Possamos repetir ao longo do dia: Senhor, que eu veja o que queres de mim! Senhora, minha Mãe, que eu veja o que o Seu Filho me pede agora, nestas circunstâncias, e que eu, generosamente, faça-Lhe a entrega do que for descoberto!

Nunca duvidemos da segurança que Cristo nos dá, com o Seu olhar amabilíssimo pousado constantemente em nós!
Mons. José Maria Pereira
Diocese de Petrópolis (RJ)



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REFLITA

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um principio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e otimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...Pois quando você faz a sua parte tenha certeza de que Deus fará a parte dele.

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