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18 de mai. de 2009

O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO



O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
Um dos estados de vida que é santificado por Nosso Senhor Jesus Cristo é o estado matrimonial. Assim como Jesus abençoa um Sacerdote com uma Sacramento especial, assim também abençoa o homem e a mulher que se unem para formar uma família. Para isso Jesus instituiu o Sacramento do Matrimônio, ou Casamento.

1) Do Casamento Natural ao Sacramento do Matrimônio
Deus criou nossos primeiros pais como esposos e os uniu para toda a vida. Deste modo, Deus instituiu o casamento natural
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne (Gn 2,24); quando Jesus veio ao mundo para nos salvar, elevou este casamento natural à dignidade de Sacramento, ou seja, deu a esta união do homem e da mulher um valor sagrado, com as graças correspondentes para a missão que recebem. Por isso, São Paulo compara o casamento à união de Jesus Cristo com a sua Igreja, esposa de Cristo. Assim como Jesus ama a Igreja e morre por ela, os esposos amam-se e vivem um pelo outro. (Efésios, V,22)

2) O nome e a finalidade do Casamento
Este Sacramento recebe o nome de Matrimônio, ou seja, função de ser mãe, significando a grandeza e o valor da maternidade. Onde se diz "maternidade" leia-se "filhos". Hoje em dia a instituição familiar está sendo destruída pelo neo-paganismo. O pior é que muitos padres, querendo parecer modernos, têm vergonha de pregar o verdadeiro matrimônio. Inverteram os fins do Matrimônio para ficar de acordo com o mundo.
Mas basta examinarmos as características próprias do casamento para compreendermos que quando a Igreja ensina que o fim principal do casamento são os filhos, ela está simplesmente sendo verdadeira, não tem medo da verdade porque sabe que só a Verdade é fonte de verdadeira liberdade. É assim que devemos ensinar que:
- o fim principal do casamento é a procriação
- o amor mútuo é também um fim, porém subordinado, no sentido de depender do fim principal. Assim também o equilíbrio da concupiscência que proporciona o casamento.
Se os fins forem invertidos, como faz o Novo Catecismo da Igreja Católica, abre-se as portas para todas as aberrações e para a destruição da família. Vejam no quadro abaixo as razões:
Diferenças entre o casamento católico e união livre atual

Casamento Católico
Os dois se unem para formar uma sociedade, a família. Não é uma soma, mas algo de novo com características próprias.

União Livre
Os dois se unem para fazer uma experiência em comum. Soma de interesses particulares.
Se é uma sociedade, então a família tem objetivo próprio e os meios para alcança-los.

Fundando uma nova família com a bênção divina, os dois devem medir a grande responsabilidade que assumem diante de Deus e a grande graça de receber esta missão especial de colaborar com Deus na Criação de novos dos seus filhos, de levá-los à Fé pelo Santo Batismo, de educá-los e amá-los de modo verdadeiro, exigindo sempre o caminho reto e a vida religiosa.

3) O Ministro, a Matéria e a Forma
O ministro do Sacramento do Matrimônio são os próprios noivos. O Padre é a testemunha principal, que assiste a este juramento solene que os noivos fazem diante de Deus. Este juramento é um contrato que os dois assinam, pelo qual eles selam esta união para toda a vida, com a finalidade de ter os filhos que Deus quiser lhes dar.
A matéria do Sacramento é a aceitação do contrato.
A forma do Sacramento são as palavras que eles dizem para significar que aceitam o contrato: o "sim".
Como para todos os Sacramentos dos vivos, os noivos devem estar em estado de graça para se casar, de modo a poder receber todas as graças do Sacramento. Para isso, devem fazer uma boa Confissão antes da cerimônia e se aproximar da Santa Comunhão juntos.

4) A Cerimônia
O Padre começa fazendo o anúncio do casamento e pedindo que, se alguém souber de algo que impeça os noivos de se casarem que o diga nesta hora, sob pena de pecado mortal.
Depois o Padre lê para o noivo a fórmula do contrato: "Sr. NN aceita a Sra. NN aqui presente como legítima esposa, conforme manda a Santa Madre Igreja, até que a morte vos separe? R/Sim."
Lê para a noiva a mesma fórmula e ela responde o Sim.
Então o Padre cobre as mãos dos noivos com a estola e eles dizem, um depois do outro: "Eu, NN, recebo a vós, NN, por minha legítima esposa (por meu legítimo esposo), conforme manda a Santa Madre Igreja Católica, Apostólica, Romana."
Em seguida o Padre completa: "Eu vos uno no Matrimônio, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." Benze as alianças e reza as orações finais.
Durante a Missa, o sacerdote dá a Bênção nupcial.
Pelo Sacramento do Matrimônio, Jesus Cristo une os esposos num vínculo santo e indissolúvel, ou seja, que nunca poderá ser desfeito, a não ser pela morte de um dos dois. O divórcio é condenado no Evangelho. Jesus Cristo instituiu o Sacramento do Matrimônio e quis que fosse indissolúvel, para proteger os filhos e preservar as famílias, base da sociedade cristã. As famílias católicas, protegidas e fortalecidas pela graça do Sacramento, vivendo pela Fé profunda que os pais transmitem aos filhos, pela oração que todos fazem uns pelos outros e para Deus, tendo o Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora como centro de todos os interesses e atenções, conseguirá atravessar todas as dificuldade da vida presente, ajudando uns aos outros a alcançar o Céu.

Recomendamos a leitura da Encíclica Casti Connubii, de Pio XI, de 31/12/1930.


Uma caricatura de casamento
por: Dado Mouradado@dadomoura.com


Trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o portal Canção Nova, como articulista.
Inúmeras são as justificativas, mas pouco plausíveis os argumentos

Como acreditar na possibilidade de um casamento feliz ou na idoneidade de alguém quando encontramos testemunhos de relacionamentos malsucedidos? Após viver uma frustração, encontrar motivos para continuar a acreditar e a viver os projetos anteriores, certamente, vai exigir um esforço quase que sobrenatural de nossa parte. De nossa própria história, sabemos o quanto foi difícil realinhar nossos sonhos e projetos de vida face às amargas situações já vividas.
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Tribulações e aflições sempre teremos em nossos relacionamentos, seja por um namoro rompido, seja por decepções de nubentes que viram os castelos de seus sonhos ruírem às vésperas do matrimônio ou por casamentos que acabaram em separação.
Talvez seja por conta disso que encontramos tantas justificativas por parte de pessoas que consideram mais fácil viver juntas ou viver um namoro sem compromisso alegando que certos princípios e valores morais estão ultrapassados, entre outros.
Alguns casais, ainda que reconheçam que o (a) namorado (a) seja sua alma gêmea, pouco cogitam na possibilidade de oficializar o relacionamento por acreditarem que o casamento é apenas a formalização, para a sociedade, daquilo que já estão vivendo. Outros não desejam se casar por imaginar que precisarão conviver pelo resto da vida com a mesma pessoa, tolerando seus hábitos, pajeando crianças, entre outras obrigações da vida conjugal.
Diante das circunstâncias, alguns casais alegam preferir viver um relacionamento – cujos (as) companheiros (as) não podem ser considerados como namorados (as), tampouco como esposos (as) – até se assegurarem de que tal envolvimento tem chances de sucesso, para depois se comprometerem “oficialmente”. Assim, optam por viver uma caricatura do casamento. Isto é, vivem como casados sem o ser.

Muitos são aqueles que coabitam há anos, mas qual seria o tempo limite? Quando esses casais se sentirão prontos para “se desinstalar” do comodismo?
Inúmeras podem ser suas justificativas, entretanto, pouco plausíveis os argumentos. Pois, na maioria das vezes, a decisão de viver juntos quase sempre foi tomada no auge de uma paixão, assim como na intenção de minimizar despesas financeiras ou fundamentadas apenas nas más experiências de outros casamentos.

Se ao menos esses casais de namorados que dividem o mesmo teto não vivessem as mesmas dificuldades e desafios de um relacionamento [conjugal], como o processo de adaptação, ciúme, crises de desentendimentos... até poderíamos aceitar tal opção de vida como um forte argumento. Todavia, esses casais também vivem seus impasses, talvez até maiores que os demais.

Casar-se somente com o objetivo de oficializar um relacionamento diante da sociedade ou assegurar seus benefícios para a eventualidade do rompimento do relacionamento seria apenas firmar uma parceria de um contrato social.
Eu acredito que o sentimento que imbui alguém a viver o sacramento do matrimônio se fundamenta no testemunho de que ele tem sobre a família e seus valores. Esse desejo [de se viver o matrimônio] potencializado na certeza de viver um amor único e verdadeiro, ao longo do tempo de namoro, se consolida por meio das atitudes em tornar conhecido ao seu cônjuge aquilo que almeja sua alma.

Inverter o processo natural do conhecer-se dentro de um relacionamento, não evitará maiores sofrimentos, mas facilmente poderá ofuscar os verdadeiros sentimentos daqueles que desejam realizar seus anseios mais íntimos.
Para as pessoas que desejam formar família e percebem também que seu (sua) namorado (a) aspira pelo mesmo ideal, nada as impede de responder com fidelidade ao chamado para a vida conjugal, não somente na oficialização perante as leis dos homens, mas, também, na investidura do sacramento diante de Deus, o qual as capacitará espiritualmente a vencer os obstáculos que a vida sempre nos reserva.

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REFLITA

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um principio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e otimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...Pois quando você faz a sua parte tenha certeza de que Deus fará a parte dele.

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