![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB1iQiNBFyqST5Qb9GSNK1kFe5EEyGsErojZCp9I2EFwpWr9BsyEejWzZBNuy4Jy1sYpPPefoStwX6zEGlLwBlEdOqB7sX0LDtpNnDRp_TZkuccU1K-CmmP3MGs-mSuLLgb6kgtxlsUxGF/s400/SSebastian2.jpg)
Um soldado do exército, nosso santo nasceu em Narbona, França, no final do seculo III e desde muito pequeno seus pais mudadaram para a Milao onde cresceu e foi educado. Seu pai era millitar e nobre e ele quiz seguir a carreira do pai, chegando a ser capitão da primeira corte de guarda pretoriana, um cargo que só se dava a pessoas ilustres e corretas. Sua dedicação a sua carreira valeu elogios de seus companheiros e principalmente do imperador Maximiano. Cumpre recordar que o império romano na época era governado no, oriente por Diocleciano e no ocidente por Maximiano. Maximiano ignorava que Sebastião era um cristão de coração e ainda que mesmo cumprindo as suas tarefas militares, não tomava parte nos sacrifícios nem nos atos de idolatria. Sempre que podia, visitava os cristãos encarcerados e ajudava aos mais fracos, doentes e necessitados.
Podia se dizer que era um soldado dos dois exércitos: o de Cristo e o de Roma.
Maximiano empreendeu uma depuração de elementos cristãos nas forças armadas expulsando todos os cristãos de seus exércitos. Cabe dizer que o soldado do exercito romano era voluntário. Só era obrigatório servir, os filhos de militares, como era o caso do nosso Sebastião. Quando um soldado o denunciou. Maximiano sentiu-se traído por Sebastião e rapidamente o chamou e exigiu que renunciasse ao cristianismo.
Ante tal situação, Sebastião comunicou ao imperador que não queria renunciar as suas crenças cristãs e o imperador ordenou a sua morte. Mas Maximiano ordenou a sua morte de maneira a mais desumana. Ordenou que seus melhores arqueiros o flechassem! Os arqueiros o desnudaram, levaram-no ao estádio de Palatino, o ataram a um poste e lançaram nele uma chuva de flechas e o abandonaram para sangrar até a morte.
Irene, uma mulher cristã, providencial, que apreciava os conselhos de Sebastião, junto com um grupo de amigos, foram ao local onde estava o santo, e com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo.
O desamarraram e Irene o escondeu em sua própria casa e curou as suas feridas. Passado um tempo, nosso querido santo, já curado, quiz continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo a Maximiano, o qual ficou assombrado. Maximiano não deu ouvidos os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir aos cristãos e ordenou a seus soldados que o açoitassem até a morte.
Outra versão conta que ele foi morto a pauladas e boladas de chumbo em 303DC e o Imperador ordenou que ele fosse jogado em um fossa de modo que os cristãos não o encontrassem.
Mas mais tarde Sebastião apareceu para uma cristã chamada Lucina e disse a ela :" em certo poço você me encontrará pendurado por um gancho e você deve me enterrar nas catacumbas dos apóstolos".
Na mesma noite ela e seus servos fizeram o que Sebastião ordenou.
Alguns autores dizem que Lucina o enterrou no jardim de sua casa que ficava situado na Via Apia onde está hoje sua Basílica.
Ele foi martirizado no ano de 287 DC.
Mais tarde a Igreja construiu na parte posterior da catacumba um templo em honra do santo: A Basílica de São Sebastião que lá existe até hoje e recebe grande romaria dos seus devotos. Existe ainda uma capela em Palatino em homenagem a São Sebastião.Acima, uma foto de uma pintura (Museu de Pushkin) mostrando Irene curando as feridas de São Sebastião.
A Irene que cuidou de São Sebastião, é a Santa Irene cuja festa é celebrada no dia 30 de março.
Fonte:Cademeusanto
Nenhum comentário:
Postar um comentário