O Papa Bento XVI explicou que, "na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, celebramos a passagem da condição terrena à bem-aventurança celeste daquela que gerou na carne e acolheu na fé o Senhor da Vida".
O Santo Padre lembrou que a veneração da Virgem Maria acompanha desde o início a caminhada da Igreja e a partir do século IV surgem festas marianas. "Em algumas é evidenciada a função da Virgem na história da salvação, em outras são celebrados os momentos principais de sua existência terrena", disse o Papa.
Bento XVI ressaltou que o significado da festa está contido na Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, promulgada pelo Venerável Papa Pio XII em 1° de novembro de 1950. "A Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, concluída sua vida terrena, foi assunta ao céu na glória celeste em corpo e alma", afirma o documento.
"Artistas de todas as épocas pintaram e esculpiram a santidade da Mãe do Senhor adornando igrejas e santuários. Poetas, escritores e músicos tributaram honras à Virgem com hinos e cantos litúrgicos. Do oriente ao ocidente a Mãe do Céu é invocada como santíssima que traz o Filho de Deus nos braços, cuja proteção toda humanidade encontra refúgio com a antiga oração: 'À vossa proteção recorremos, santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mais livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita', destacou o Papa.
Bento XVI ressaltou que no Evangelho, São Lucas descreve a plenitude da salvação através da Virgem Maria. No seio de Maria o Onipotente se fez pequeno e Maria depois do anúncio do Anjo visita a sua prima Isabel para levá-la o Salvador do mundo. As duas mulheres, que esperavam a realização das promessas divinas, saboreiam agora a alegria da vinda do Reino de Deus, a alegria da salvação.
Bento XVI exorta aos fiéis a confiarem em Maria que "assunta ao céu, não renunciou à sua missão de intercessão e salvação", citando as palavras do Papa Paulo VI.
Fonte: CN Notícias
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