"A verdade sobre um dos Papas mais caluniados de todos os tempos"
Entre as anteriores, mencionou um congresso – «que aprofunde bem em sua figura e espiritualidade» – e uma exposição sobre seu pontificado; também «uma comissão está estudando e aprofundando cada vez mais no pontificado de Eugenio Pacelli».
Para quem afirma, como suposto obstáculo à causa, que Pio XII «é famoso por seu silêncio» porque «não condenou o nazismo», o cardeal Saraiva declarou: «Isso não é verdade historicamente. Mais que de silêncio, eu falaria de prudência».
«Desejo confirmar minha afirmação. Eu traduziria silêncio por prudência. Não houve silêncio. Quando se publica a encíclica Summi pontificati,Goebbels, número dois do nazismo, escreveu em seu diário: ‘Saiu esta encíclica e o Papa foi muito duro contra nós’. Pelo que se vê, era um silêncio pouco silencioso», remarcou o prefeito do dicastério para as Causas dos Santos.
Igualmente, citou o próprio Pio XII, que [em 2 de junho de 1943, por ocasião da festividade de Santo Eugenio, N. da R.] publicamente expressou que toda palavra que dirigisse – para mitigar o sofrimento do povo judeu, melhorar suas condições morais e jurídicas, etc – «às autoridades competentes e toda alusão pública» devia ser ponderada e medida seriamente «em interesse dos que estavam sofrendo, para não tornar, sem querer, mais grave e insuportável sua situação».
«Com um testemunho acima de toda suspeita», o cardeal Saraiva quis confirmar o que expôs, oferecendo as palavras de Robert Kempner, magistrado judeu e fiscal no Julgamento de Nuremberg.
Disse o purpurado: «Escreveu [Kempner] em janeiro de 1964 – após a saída de ‘O Vigário’ de Hochhuth [drama que difunde o equívoco de Pio XII como figura passiva, covarde e anti-semita, N. da R.]: ‘Qualquer tomada de posição propagandista da Igreja contra o governo de Hitler teria sido não somente um suicídio premeditado, mas teria acelerado o assassinato de um número muito maior de judeus e sacerdotes’».
O cardeal Saraiva lamentou as posturas críticas com relação a Pio XII, atitudes «que surgiram depois da publicação de ‘O Vigário’».
Quando acabou a guerra, «foram muitos os judeus que foram ao Vaticano para agradecer ao Papa Pacelli o que ele havia feito pro eles. Esta é a história», afirmou
Entre as anteriores, mencionou um congresso – «que aprofunde bem em sua figura e espiritualidade» – e uma exposição sobre seu pontificado; também «uma comissão está estudando e aprofundando cada vez mais no pontificado de Eugenio Pacelli».
Para quem afirma, como suposto obstáculo à causa, que Pio XII «é famoso por seu silêncio» porque «não condenou o nazismo», o cardeal Saraiva declarou: «Isso não é verdade historicamente. Mais que de silêncio, eu falaria de prudência».
«Desejo confirmar minha afirmação. Eu traduziria silêncio por prudência. Não houve silêncio. Quando se publica a encíclica Summi pontificati,Goebbels, número dois do nazismo, escreveu em seu diário: ‘Saiu esta encíclica e o Papa foi muito duro contra nós’. Pelo que se vê, era um silêncio pouco silencioso», remarcou o prefeito do dicastério para as Causas dos Santos.
Igualmente, citou o próprio Pio XII, que [em 2 de junho de 1943, por ocasião da festividade de Santo Eugenio, N. da R.] publicamente expressou que toda palavra que dirigisse – para mitigar o sofrimento do povo judeu, melhorar suas condições morais e jurídicas, etc – «às autoridades competentes e toda alusão pública» devia ser ponderada e medida seriamente «em interesse dos que estavam sofrendo, para não tornar, sem querer, mais grave e insuportável sua situação».
«Com um testemunho acima de toda suspeita», o cardeal Saraiva quis confirmar o que expôs, oferecendo as palavras de Robert Kempner, magistrado judeu e fiscal no Julgamento de Nuremberg.
Disse o purpurado: «Escreveu [Kempner] em janeiro de 1964 – após a saída de ‘O Vigário’ de Hochhuth [drama que difunde o equívoco de Pio XII como figura passiva, covarde e anti-semita, N. da R.]: ‘Qualquer tomada de posição propagandista da Igreja contra o governo de Hitler teria sido não somente um suicídio premeditado, mas teria acelerado o assassinato de um número muito maior de judeus e sacerdotes’».
O cardeal Saraiva lamentou as posturas críticas com relação a Pio XII, atitudes «que surgiram depois da publicação de ‘O Vigário’».
Quando acabou a guerra, «foram muitos os judeus que foram ao Vaticano para agradecer ao Papa Pacelli o que ele havia feito pro eles. Esta é a história», afirmou
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