Santa Clara lavando os pés enlameados das servas que saíam do mosteiro, enxugando-os e beijando-os, de acordo com o exemplo de nosso Salvador, e às que trabalhavam dentro com obséquios mais laboriosamente, como se fosse uma serva que se paga, com toda prontidão expondo seu tenro corpozinho, às sãs, às enfermas e às débeis como se fossem suas senhoras, apresentava com todo esforço um serviço pronto e alegre, quando havia oportunidade.
Dessa forma a humilde discípula de Francisco, já feita mestra das virgens, como aprendera do santíssimo pai, parecia preferir não tanto o estar à frente quando o submeter-se, e não tanto impor às outras quanto carregar o jugo da santa obediência, como raiz de toda perfeição a humildade espontânea e em si mesma pela freqüência do exercício regava e cultivava para ajudar a plantá-la no coração das filhas pela eficácia do bom exemplo.
A pobreza evangélica, cuja herança o bem-aventurado pai deixara para os filhos em uma abundância incessante, ela, como filha legítima, não quis ficar sem a sua parte. Por isso, no início de sua conversão, a paterna herança, que a ela tinha chegado, fez ser desviada, e sem reservar nada do preço para si mesma, distribuiu tudo aos pobres.
Dessa forma a humilde discípula de Francisco, já feita mestra das virgens, como aprendera do santíssimo pai, parecia preferir não tanto o estar à frente quando o submeter-se, e não tanto impor às outras quanto carregar o jugo da santa obediência, como raiz de toda perfeição a humildade espontânea e em si mesma pela freqüência do exercício regava e cultivava para ajudar a plantá-la no coração das filhas pela eficácia do bom exemplo.
A pobreza evangélica, cuja herança o bem-aventurado pai deixara para os filhos em uma abundância incessante, ela, como filha legítima, não quis ficar sem a sua parte. Por isso, no início de sua conversão, a paterna herança, que a ela tinha chegado, fez ser desviada, e sem reservar nada do preço para si mesma, distribuiu tudo aos pobres.
Você conhece o Processo de Canonização de Santa Clara? Não? Pois então terá a oportunidade de paulatinamente ir lendo em nosso site alguns trechos deste Processo. O interessante é que com ele temos a oportunidade de quase “ver” as testemunhas falando sobre a santidade de Santa Clara.
A maioria das testemunhas eram clarissas que viveram durante anos com a santa no Mosteiro de São Damião, na Itália, mas também alguns leigos falaram.
Leia abaixo o testemunho sobre um pesadíssimo portão que caiu sobre Santa Clara e como ela saiu deste acontecimento completamente ilesa:
“Contou também que, tendo caído em cima de dona Clara um portão do mosteiro, que era muito pesado, uma Irmã, chamada Irmã Angelúcia de Espoleto, chamou forte, temendo que a tivesse matado, pois sozinha ela não podia levantar aquele portão, que estava inteiro sobre a senhora. Por isso a testemunha e outras Irmãs correram: e a testemunha viu que o portão ainda estava em cima dela, e era tão pesado que só três frades o puderam levantar e recolocar no lugar. Apesar disso, a senhora disse que não lhe havia feito nenhum mal, mas tinha estado em cima dela como se fosse uma coberta. Interrogada sobre quanto tempo antes tinha sido isso, respondeu que fazia mais ou menos sete anos, no mês de julho, na oitava de São Pedro.” (5ª Testemunha do Processo de Canonização (5,5) - Irmã Cristiana de Messer Cristiano de Parisse, monja do mosteiro de São Damião)
mosteiro de São Damião
“Também sobre o portão que caiu sobre a senhora e como ela não se machucou, em tudo disse o mesmo que tinha sido dito pela Irmã Cristiana, acrescentando que tinha visto quando o portão estava em cima dela.” (6ª Testemunha do Processo de Canonização (6,17) - Irmã Cecília, filha de Messer Gualtieri Cacciaguerra de Spello, monja do mosteiro de São Damião)
“A testemunha também viu quando o portão do palácio, isto é, do mosteiro, caiu em cima de dona Clara ao ser fechado. E as Irmãs pensaram que o portão a tivesse matado. Por isso começaram a chorar muito. Mas a senhora escapou sem nenhum dano e disse que de modo algum tinha sentido o peso do portão, tão pesado que só três frades puderam recolocá-lo no lugar. Interrogada sobre como sabia disso, respondeu: “Porque o vi e estava lá presente”. Interrogada há quanto tempo tinha acontecido isso, respondeu que era perto de sete anos. Interrogada sobre o dia, disse que foi na oitava de São Pedro, na tarde de um domingo.E então, quando a testemunha gritou, vieram prontamente as Irmãs e viram que o portão ainda estava em cima dela, mas a testemunha não podia levantá-lo sozinha.” (14ª Testemunha do Processo de Canonização (14,6) - Irmã Angelúcia de Messer Angeleio de Espoleto, monja do mosteiro de São Damião)
“Também disse que ela mesma, testemunha, viu o portão que caiu em cima da madre Santa Clara, quando ainda não tinha sido levantado. E referiu que Santa Clara dizia que aquele portão não lhe tinha feito mal algum, pois tinha ficado sobre ela como um manto. E a testemunha disse que o portão era muito pesado, e que ela correu com as outras Irmãs aos gritos da Irmã Angelúcia, pois todas temiam que o portão a tivesse matado. Interrogada sobre o tempo, disse que fazia uns sete anos.” (15ª Testemunha do Processo de Canonização (15,2) - No dia 28 do mês de novembro, na enfermaria do mosteiro, presentes Frei Marcos, Irmã Filipa e as outras Irmãs, Irmã Balbina de Porzano, monja do mosteiro de São Damião, fez o juramento e falou bem amplamente da santidade da vida de dona Clara e de sua grande bondade)
(tradução de Fr. José Carlos Corrêa Pedroso - www.procasp.org.br)
A maioria das testemunhas eram clarissas que viveram durante anos com a santa no Mosteiro de São Damião, na Itália, mas também alguns leigos falaram.
Leia abaixo o testemunho sobre um pesadíssimo portão que caiu sobre Santa Clara e como ela saiu deste acontecimento completamente ilesa:
“Contou também que, tendo caído em cima de dona Clara um portão do mosteiro, que era muito pesado, uma Irmã, chamada Irmã Angelúcia de Espoleto, chamou forte, temendo que a tivesse matado, pois sozinha ela não podia levantar aquele portão, que estava inteiro sobre a senhora. Por isso a testemunha e outras Irmãs correram: e a testemunha viu que o portão ainda estava em cima dela, e era tão pesado que só três frades o puderam levantar e recolocar no lugar. Apesar disso, a senhora disse que não lhe havia feito nenhum mal, mas tinha estado em cima dela como se fosse uma coberta. Interrogada sobre quanto tempo antes tinha sido isso, respondeu que fazia mais ou menos sete anos, no mês de julho, na oitava de São Pedro.” (5ª Testemunha do Processo de Canonização (5,5) - Irmã Cristiana de Messer Cristiano de Parisse, monja do mosteiro de São Damião)
mosteiro de São Damião
“Também sobre o portão que caiu sobre a senhora e como ela não se machucou, em tudo disse o mesmo que tinha sido dito pela Irmã Cristiana, acrescentando que tinha visto quando o portão estava em cima dela.” (6ª Testemunha do Processo de Canonização (6,17) - Irmã Cecília, filha de Messer Gualtieri Cacciaguerra de Spello, monja do mosteiro de São Damião)
“A testemunha também viu quando o portão do palácio, isto é, do mosteiro, caiu em cima de dona Clara ao ser fechado. E as Irmãs pensaram que o portão a tivesse matado. Por isso começaram a chorar muito. Mas a senhora escapou sem nenhum dano e disse que de modo algum tinha sentido o peso do portão, tão pesado que só três frades puderam recolocá-lo no lugar. Interrogada sobre como sabia disso, respondeu: “Porque o vi e estava lá presente”. Interrogada há quanto tempo tinha acontecido isso, respondeu que era perto de sete anos. Interrogada sobre o dia, disse que foi na oitava de São Pedro, na tarde de um domingo.E então, quando a testemunha gritou, vieram prontamente as Irmãs e viram que o portão ainda estava em cima dela, mas a testemunha não podia levantá-lo sozinha.” (14ª Testemunha do Processo de Canonização (14,6) - Irmã Angelúcia de Messer Angeleio de Espoleto, monja do mosteiro de São Damião)
“Também disse que ela mesma, testemunha, viu o portão que caiu em cima da madre Santa Clara, quando ainda não tinha sido levantado. E referiu que Santa Clara dizia que aquele portão não lhe tinha feito mal algum, pois tinha ficado sobre ela como um manto. E a testemunha disse que o portão era muito pesado, e que ela correu com as outras Irmãs aos gritos da Irmã Angelúcia, pois todas temiam que o portão a tivesse matado. Interrogada sobre o tempo, disse que fazia uns sete anos.” (15ª Testemunha do Processo de Canonização (15,2) - No dia 28 do mês de novembro, na enfermaria do mosteiro, presentes Frei Marcos, Irmã Filipa e as outras Irmãs, Irmã Balbina de Porzano, monja do mosteiro de São Damião, fez o juramento e falou bem amplamente da santidade da vida de dona Clara e de sua grande bondade)
(tradução de Fr. José Carlos Corrêa Pedroso - www.procasp.org.br)
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