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14 de jan. de 2009

Você Sabia?

Por que João não descreveu o batismo de Jesus?
O aparecimento de João Batista, batizando no Rio Jordão, atraiu multidões. Como resultado da sua pregação e testemunha de vida, formou-se a seita dos discípulos de João Batista, a qual se expandiu rapidamente. Então, para não contribuir com o seu crescimento, o evangelista João evitou narrar a cena do batismo de Jesus.

Como era o Apóstolo Paulo?
Segundo um livro apócrifo, do século II, intitulado Atos de Paulo e Tecla, Paulo “era um homem de baixa estatura, calvo, pernas arqueadas, corpo vigoroso, sobrancelhas unidas, nariz um tanto proeminente, cheio de amabilidades; de fato, às vezes, tinha o aspecto de homem, às vezes, o de anjo.

Os hicsos
No período de 1700 a 1500, a.C., reinaram no egito os príncipes hicsos, de origem semita. Foram eles que acolheram José, filho de Jacó e Raquel, o qual foi vendido, como escravo, pelos seus irmãos. Os hicsos o promoveram ao cargo de primeiro ministro do Reino. Tornou-se conhecido como José do Egito.

Quantas são, autenticamente, as cartas paulinas?
Das 13 Cartas Paulinas, 7 são autênticas: Romanos, 1ª e 2ª Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1ª Tessalonicenses e Filemon. As outras 6 são deuteropaulinas, isto é, atribuídas a São Paulo: Efésios, Colossenses, 2ª Tessalonicense, 1ª e 2ª a Timóteo e carta a Tito.

Quem era Febe?
São Paulo se refere a esta pessoa como “nossa irmã, diaconisa da Igreja de Cencréia” (Rom 16,1). Foi quem levou a Carta aos Romanos, que este apóstolo escreveu quando estava em Corinto. Ele recomenda que os cristãos de Roma a recebam com toda hospitalidade.
Em Roma, onde morava Paulo?
Quando Paulo chegou prisioneiro em Roma, teve o privilégio de “morar em casa particular, junto com o soldado que o vigiava” (Atos, 28,16). Na opinião do exegeta Rinaldo Fabris, a casa de Paulo se localizava “nas proxi-midades dos bairros habitados pelos judeus, na zona popular da “Suburra” ou na zona do Velabro”.
Paulo esteve na Espanha?
Depois que Paulo foi libertado da sua prisão, em Roma, é muito provável que ele tenha ido à Espanha, considerada como “os confins do Ocidente”. Vários escritores da Patrística, Clemente Romano, o Fragmento de Muratori, do ano 180, os Atos Apócrifos de Pedro e de Paulo confirmam que esta viagem foi realizada entre os meados de 63 e 64.

De que vivia Paulo?
No cristianismo nascente, não havia ainda dízimo, nem espórtula de sacramentos. Contrariando a cultura grega, que reservava o trabalho manual para os escravos, Paulo sobreviveu fabricando tendas, arte que ele aprendeu com seu pai. Na cultura judaica, na qual ele foi educado, não havia preconceito contra o trabalho manual. Até os ricos exerciam estas atividades.

Sofrimento de Paulo
Nos 30 anos de ação missionária, São Paulo enfrentou muitos obstáculos. Na 2ª Carta aos Coríntios, ele sintetiza o sofrimento: “muitas vezes, vi-me em perigo de morte. Dos judeus, recebi cinco vezes os 40 golpes, menos um. Três vezes fui flagelado; uma vez, apedrejado; três vezes, naufraguei. Passei um dia e uma noite em alto mar. Sofri perigo dos ladrões, dos meus irmãos de estirpe, dos gentios...”(cf. 2Cor 11,24-27).

A fidelidade de Paulo
Apesar das adversida-des da missão, Paulo perma-nece fiel ao chamado de Jesus. Na Carta aos Roma-nos, mostra a solidez da sua fé: “quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigos espada?(...). Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes, nem a altura, nem a profundeza, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Quem eram os pais de Paulo?
As melhores fontes históricas sobre o Apóstolo Paulo são o livro Atos dos Apóstolos e as suas cartas. Em nenhuma destas fontes, encontramos uma referência sobre os seus genitores. Em Atos 22,3 ele identificou-se como judeu, nascido em Tarso, da Cilícia, educado em Jerusalém pelo rabino Gamaliel, no estrito cumprimento da observância da lei mosaica. Portanto, esta indagação fica sem resposta.

Quem inventou os dias da semana, em português?
A nomenclatura (segunda-feira, terça-feira....), na língua portuguesa, substituiu os nomes latinos pagãos que se referiam aos astros: lunae dies, martis dies, mercurii dies, jovis dies, veneris dies, saturni dies e solis dies. Quem fez esta substituição foi São Martino de Dume, bispo de Praga (Portugal), por volta do ano 560, da nossa era cristã.

Como surgiu a lenda do Santo Graal?
Diz a tradição lendária que José de Arimatéia, o amigo de Jesus que O sepultou num túmulo novo, guardou o cálice que Jesus usou na última ceia. A expressão “Santo Graal” designa este cálice. Ele teria sido levado para a Inglaterra no ano 64 d.C. e guardado numa capela, situada num bosque. Chrétien de Troyes, através do livro Le conte du Graal, publicado em 1190, iniciou a popularidade desta lenda.

Como surgiu a festa de Corpus Christi?
Em Liége, na Bélgica, a Freira Juliana de Retine teve uma visão, na qual via uma lua, toda radiante, exceto uma parte, que ficava obscura. Na sua opinião, aquela parte obscura significa a ausência, na Igreja Católica, de uma festa em honra do Santíssimo Sacramento. Indo ao encontro desta visão, o Papa Urbano IV instituiu a festa de Corpus Christi, em 1264.

O que significa “rasgar as vestes”?
Na linguagem bíblica do antigo e do novo Testamento, rasgar as vestes tem vários significados. Era sinal de luto (Gn 37, 24); de tristeza (2 Sam 13, 19); de blasfêmia (At 14, 14; 22,23; Mt 26,65) e de arrependimento (1Rs 21, 27).Sacos e cinzas
De acordo com os costumes dos judaicos, usar roupas de sacos e colocar cinzas na cabeça ou no corpo era sinal de luto ou de arrependimento (1Sam 3,31; 2Rs 19,1; Is 20,2). Quando alguém usava roupa de saco, costumava também cobrir o rosto com cinzas (2Sam 13,19).

Mulheres que auxiliaram São Paulo
Além de contar com a colaboração dos discípulos Barnabé, Timóteo e Lucas, o Apóstolo Paulo contou com a ajuda de várias mulheres, na sua missão: Loide, Eunice, Lídia, Ninfa, Maria, Trifena, Pérside, Trifona, Febe, Prisca, Evódia, Sínteque e algumas outras. Isto mostra a participação do elemento feminino na formação da Igreja Primitiva.

A Bíblia de Gutemberg
A invenção da impressão com tipos móveis, obra do alemão Johann Gutemberg (1400-1468), revolucionou a publicação de livros no século XV. Além de outros trabalhos impressos anteriormente, Gutemberg imprimiu, em 1454, uma Bíblia, utilizando-se de uma tradução revisada da Vulgata de São Jerônimo. A Bíblia de Gutemberg foi publicada em dois volumes, com 1282 páginas. Cada página tinha duas colunas e 42 linhas. Por isso é chamada de “a Bíblia de 42 linhas”.

A maior Bíblia do mundo
Quem produziu a maior Bíblia do mundo foi um marceneiro de Los Angeles (Estados Unidos), após dois anos de trabalho permanente. Ela contém 8.048 páginas, mede 2,5 metros de espessura e pesa meia tonelada. Cada página é feita de uma tábua fina, com um metro de altura, onde foram gravados os textos bíblicos.
O maior e menor versículo da Bíblia
O maior versículo da Bíblia se encontra no livro de Ester, no capítulo 8, versículo 9: “Imediatamente foram convocados os escribas reais - era o terceiro mês, que é Sivã, vigésimo terceiro dia, - e, sob a ordem de Mardoqueu, eles escreveram aos juveus, aos sátrapas (...) a cada povo segundo a sua língua e aos juveus sua escrita e sua língua”. E o menor está em Ex 20, 13: “Não matarás”.

A septuaginta
Este é o nome que se dá à primeira e a mais antiga tradução da Bíblia do hebraico para o grego. Com o objetivo de possuir uma cópia dos livros sagrados dos judeus na biblioteca de Alexandria, no século III a.C., o rei Ptolomeu II trouxe de Jerusalém 72 sábios, que traduziram a Torá. No século II, outros judeus traduziram os demais livros bíblicos. Assim nasceu a Bíblia Septuaginta.
Vulgata após Trento
Após o Concílio de Trento (1545-63), os Papas criaram várias Comissões de exegetas para aperfeiçoarem o texto da Vulgata. Assim, a primeira foi nomeada por Pio IV, em 1561. Oito anos depois, Pio V criou a segunda, cujo trabalho foi infrutífero. Em 1586, Sisto V nomeou a terceira, da qual resultou a Bíblia Sistina. A quarta foi nomeada por Clemente VIII, em 1592, da qual nasceu a Vulgata Sixto-Clementina. Em 1933, Pio XI promoveu a última revisão da Vulgata de São Jerônimo.

A Peshita
Entre as diversas traduções da Bíblia feitas no Oriente, a mais famosa é a versão siríaca (da Síria) do Antigo Testamento, feita diretamente do hebraico. Desde o séc. X, que esta Bíblia se chama Peshita, isto é, versão popular. Ela foi realizada no séc. II d.C. Atualmente, a Peshita é a Bíblia oficial das Igrejas Ortodoxas Síria e Maronita, assim como das Igrejas do Oriente.

Modernas Bíblias Poliglotas
Com a invenção da imprensa, em 1454, católicos e protestantes resolveram publicar Bíblias Poliglotas, isto é, além do texto original, elas contém o mesmo texto em outras línguas, escrito em colunas paralelas. O pioneiro desta iniciativa foi o Cardeal Francisco Ximenez Cisneros, arcebipos de Toledo e Primaz da Espanha que, entre 1514 e 17, publicou a Poliglota Complutense.

A Bíblia Poliglota Complutense
O Cardeal Ximenez (1436-1517), da Espanha, fundou em Alcalá uma Universidade e reuniu ali um grupo de filósofos para fazer uma Bíblia Poliglota. Ela foi organizada em três colunas (uma para hebraico, outra para o grego e outra para o latim). Foi publicada em seis volumes, entre 1514 e 1517. Pelo fato de Alcalá, em latim, se chamar complutum, a Bíblia ficou conhecidfa como a Poliglota Complutense.

A Trindade
Esta palavra, que se refere à existência de um só Deus em três pessoas, não existe na Bíblia. Existem, sim, todos os elementos doutrinais pertinentes a este mistério da religião cristã. Quem inventou o termo Trindade foi Tertuliano (160-225). No livro Contra Práxeas, ele emprega o termo Trindade cerca de 15 vezes.

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REFLITA

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um principio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e otimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...Pois quando você faz a sua parte tenha certeza de que Deus fará a parte dele.

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