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25 de ago. de 2012

João Paulo II


João Paulo II (1920-2005) foi Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Teve papel importante para o fim do comunismo na Polônia e em vários países da Europa. Teve o terceiro maior pontificado, que iniciou em 16 de outubro de 1978 e só terminou em 2 de abril de 2005 com sua morte, permanecendo 26 anos como soberano da Cidade do Vaticano. De origem polonesa foi o único papa não italiano depois do holandês Adriano VI em 1522. Sabia falar vários idiomas. Visitou 129 países durante seu pontificado. Esteve 4 vezes no Brasil onde visitou várias cidades e reuniu multidões. Exerceu influencia para melhorar as relações entre a religião católica e outras religiões.

João Paulo II (1920-2005) foi Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Nasceu na pequena cidade de Wadowice na Polônia. Filho de Karol Wojtyla e de Kaczorowska, foi batizado com o nome de Karol Jósef Wojtyla. Ficou órfão aos 8 anos e perdeu seus dois irmãos mais velhos. Fez sua primeira comunhão aos 9 anos de idade. Estudou na escola Marcin Wadowita e em 1938 muda-se para a Cracóvia onde estuda na Universidade de Jaguelônica e numa escola de teatro.

João Paulo II teve que trabalhar, para evitar a deportação para a Alemanha, quando as forças nazistas fecharam a Universidade após a invasão da Polônia, na Segunda Guerra Mundial. Seu pai um suboficial do Exército Polonês morreu de ataque cardíaco em 1941. A partir de 1942 sentiu vocação para o sacerdócio e estudou em seminário clandestino na Cracóvia. Terminada a Guerra, continuou seus estudos na Faculdade de Teologia da Universidade de Jaguelônica. Foi ordenado padre no dia 1 de novembro de 1946. Completou o curso universitário em Roma e doutorou-se em teologia na Universidade Católica de Lublin. Foi nomeado bispo auxiliar na Cracóvia em 1958, foi capelão universitário e professor de ética na Cracóvia e Lublin.

Em 1964, Wojtyla assume as funções de arcebispo de Cracóvia, e em 1967, chega a cardeal. Ativo participante no Conselho Vaticano Segundo, representou igualmente a Polônia em cinco Assembleias internacionais de bispos entre 1967 e 1977. Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978, sucedendo a João Paulo I. Wojtyla adotou então o nome João Paulo II. A 13 de Maio de 1981, foi atingido por um tiro e gravemente ferido durante uma tentativa de assassinato quando entrava na Praça de São Pedro, no Vaticano.

João Paulo II publicou livros de poesia e, sob o pseudônimo de Andrzej Jawien, escreveu uma peça de teatro, "A Loja do Ourives" em 1960. Os seus escritos éticos e teológicos incluem "Amor Frutuoso e Responsável" e "Sinal de Contradição", ambos publicados em 1979. A sua primeira Encíclica, "Redemptor Hominis" (Redentor dos Homens) de 1979 explica a ligação entre a redenção por Cristo e a dignidade humana. Encíclicas posteriores defendem o poder da misericórdia na vida dos homens (1980); a importância do trabalho como "forma de santificação" (1981); a posição da igreja na Europa de Leste (1985); os males do Marxismo, materialismo e ateísmo (1986); o papel da Virgem Maria como fonte da unidade Cristã (1987); os efeitos destrutivos da rivalidade das superpotências (1988); a necessidade de reconciliar o capitalismo com a justiça social (1991) e uma argumentação contra o relativismo moral (1993).

A 11ª encíclica de João Paulo II, "Evalegium Vitae" (1995), reitera a sua posição contra o aborto, controle da natalidade, fertilização in vitro, engenharia genética e eutanásia. Defende também que a pena capital nunca é justificável. A sua 12ª encíclica, "Ut Unum Sint" (1995) se refere a temas que continuam a dividir as igrejas Cristãs, como os sacramentos da Eucaristia, o papel da Virgem Maria e a relação entre as Escrituras e a tradição.

Nos anos 80 e 90, João Paulo II efetuou várias viagens, incluindo visitas a África, Ásia e América; em Setembro de 1993 deslocou-se às repúblicas do Báltico na primeira visita papal a países da ex- União Soviética. João Paulo II influenciou a restauração da democracia e liberdades religiosas na Europa do Leste, especialmente na sua Polônia natal. Reagindo ferozmente à dissidência no interior da Igreja, reafirmou os ensinamentos Católicos Romanos contra a homossexualidade, aborto e métodos "artificiais" de reprodução humana e controle da natalidade, assim como a defesa do celibato dos padres.

No ano 2000, o Ano Sagrado em que a Igreja refletiu os seus 2000 anos de História, João Paulo II pediu perdão pelos pecados cometidos por católico romanos. Apesar de não ter mencionado erros específicos, diversos cardeais reconheceram que o papa se referia às injustiças e intolerância do passado relativamente aos não-católicos. Nestes males reconhece-se o período das Cruzadas, da Inquisição e a apatia da igreja. O pedido de desculpas precedeu uma deslocação de João Paulo II à Terra Santa.

João Paulo II resistiu à secularização da igreja. Ao redefinir as responsabilidades da laicização, dos padres e das ordens religiosas, rejeitou a ordenação das mulheres e opôs-se a participação política e a manutenção de cargos políticos pelos padres. Os seus movimentos ecumênicos iniciais foram dirigidos para a Igreja Ortodoxa e para o Anglicanismo, e não para o Protestantismo Europeu. Atacado pelo Mal de Parkinson morreu aos 84 anos, no Vaticano, após dois dias de agonia às 21h37 de Roma, 16h37 de Brasília, do dia 2 de abril de 2005 em seus aposentos no Palácio Apostólico.

Curiosidades sobre o Papa João Paulo II

Seguem abaixo três notícias interessantes e curiosas sobre o Papa João Paulo II


Vaticanista: João Paulo II quis chamar-se Estanislau I

O vaticanista do jornal La Stampa, Marco Tosatti, assegurou que quando foi eleito Pontífice, o Cardeal Karol Wojtyla expressou seu desejo de chamar-se Estanislau I, como o santo padroeiro da Polônia, mas optou por João Paulo II para seguir a tradição romana.

No folheto “99 domande su Wojtyla” (99 perguntas sobre Wojtyla) editado para a próxima beatificação do Servo de Deus João Paulo II, Tosatti explica que o Papa queria adotar o nome do Estanislau para render homenagem a sua pátria. Entretanto, desistiu e escolheu João Paulo II, que reunia os nomes de seus três antecessores, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I.

O folheto recolhe dados curiosos e histórias –várias inéditas- sobre o Pontificado de João Paulo II. Por exemplo, recorda que muitos dos presentes na Praça de São Pedro em 16 de outubro de 1978 pensaram que o novo Papa era africano porque seu nome soava voi-ti-wá.

Tosatti assegura que ao momento da eleição, João Paulo II já falava onze idiomas: polonês, eslovaco, russo, italiano, francês, espanhol, português, alemão, ucraniano e inglês, além de latim. Entretanto, antes de cada viagem tratava de aprender ao menos umas poucas palavras no idioma dos países que visitaria.

O folheto acrescenta que o Papa estava acostumado a ler as biografias dos Santos que ele mesmo tinha levado aos altares e que provavelmente sua favorita era a religiosa polonesa Faustina Kowalska (1905-1938).


Fidel Castro foi o líder que melhor se preparou para receber João Paulo II

O Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, revelou em um novo livro que para o Servo de Deus João Paulo II, o ex-mandatário cubano Fidel Castro foi o líder que se preparou mais profundamente para recebê-lo em suas viagens pelo mundo.

A autoridade vaticana fez esta afirmação em “Un cuore grande, Omaggio a Giovanni Paolo II” (Um grande coração. Homenagem a João Paulo II), livro editado pela Livraria Vaticano, que sairá à venda proximamente, e do qual o jornal L’Osservatore Romano publicou extratos este fim de semana.

João Paulo II visitou Cuba entre o 21 e em 25 de janeiro de 1998. Segundo o Cardeal Bertone, o futuro beato deu muito valor à sua excursão pelo entusiasmo do povo que conheceu uma espécie de pausa de liberação graças à visita”.

“Fidel Castro mostrou afeto pelo Papa, que já estava doente, e João Paulo II me confiou que possivelmente nenhum chefe de Estado se preparou tão profundamente para uma visita de um Pontífice”, recorda o Cardeal Bertone.

Segundo o Cardeal, Castro tinha lido as encíclicas, os principais discursos e inclusive algumas poesias do Papa João Paulo II.


Ali Agca nunca pediu perdão a João Paulo II, revela ex-porta-voz vaticano

Joaquín Navarro Valls, quem por 22 anos dirigiu o Escritório de Imprensa da Santa Sé, revelou que o turco Mehmet Ali Agca jamais pediu perdão ao Papa João Paulo II por tentar assassiná-lo a tiros no dia 13 de maio de 1981.

Nenhuma palavra de perdão. Ele (Agca) estava obcecado com o que tinha lido nos jornais. Só lhe perguntou pelo terceiro segredo da Virgem de Fátima, afirmou Navarro Valls em uma entrevista concedida no domingo 24 de abril ao programa La Arena da televisão italiana Rai Uno.

O ex-porta-voz vaticano recordou o encontro entre o Papa e Agca, ocorrido dois anos depois do atentado na prisão italiana de Rebbibia. Segundo Navarro Valls, João Paulo II ficou muito surpreso pela atitude do turco.

João Paulo II foi gravemente ferido pelos tiros de Agca e não duvidou em fazer público seu perdão em várias ocasiões, a primeira vez depois de apenas quatro dias do atentado.

Segundo Navarro Valls, João Paulo II ficou muito surpreso porque durante a visita a Agca o único que ele disse foi: “você tem que me dizer qual é o segredo da Virgem de Fátima”.

Agca tampouco deu uma explicação ao Papa sobre as razões do atentado.

No ano 2000, Agca admitiu ante a imprensa que na visita de Rebbibia perguntou a João Paulo II “diretamente” pelo segredo da Fátima, mas o Papa não lhe respondeu.

“O Papa naquela ocasião- manteve um silêncio absoluto, o que me causou uma profunda desilusão, junto à grande alegria de me haver encontrado com ele”, disse.

Uma mão disparou (a de Agca) e outra (a da Virgem) desviou a bala, a Providência Divina me salvou milagrosamente da morte, prolongou-me a vida e em certo sentido me foi dada de novo, disse João Paulo II ao recuperar a saúde.

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REFLITA

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um principio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e otimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...Pois quando você faz a sua parte tenha certeza de que Deus fará a parte dele.

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