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14 de jan. de 2008

Curiosidades pesquisadas pelo Professor Itamar de Souza

Padre honesto
O Mons. Walfredo Gurgel, que governou o Rio Grande do Norte no período de 1966 a 1971, agia deste modo: recebia o dinheiro do Estado para viajar a Brasília, Rio de Janeiro e outros lugares. Ao retornar, devolvia ao tesouro estadual o dinheiro que sobrou, segundo atestam os seus auxiliares mais próximos.

Profecias do seu Melo
Seu Melo, pai do escritor Veríssimo de Melo, gostava de apreciar a boa oratória sacra. Por isso, quando era nomeado um bispo para a diocese de Natal, ele ouvia, atentamente, o discurso de posse. Ao retornar para casa, manifestava aos seus familiares a sua opinião. Dom José Pereira Alves, Bispo e filósofo, assumiu a Diocese em 1923. Após ouvir a sua oratória, “Seu Melo” foi peremptório: “temos bispo por pouco tempo! O homem é inteligente demais”. Verdade é que, em 1928, ele foi transferido para outra diocese. Quando Dom Marcolino Dantas chegou, em 1929, “Seu Melo” não tergiversou: “Este vai morrer aqui! Vai ser uma eternidade!” Dom Marcolino governou a Diocese por 33 anos e foi um excelente pastor!

A genialidade do Pe. Monte
O Pe. Luiz Monte, da Arquidiocese de Natal, nunca cursou numa faculdade, mas penetrou em todos os ramos do conhecimento: da matemática à teologia. Leu duas vezes o famoso dicionário de Latim-Português, de F.R. Santos SARAIVA que possuía 1.300 páginas.

Pontificados mais longos
O Papa Pio IX é o campeão, até agora. Governou a Igreja durante 32 anos (1846 a 1878). Em segundo lugar vem o Papa João Paulo II, que já completou 26 anos de pontificado. Em terceiro lugar, está Leão XIII, que governou durante 25 anos. Em média, os pontificados durante entre 10 e 12 anos.

A família de Lutero
Após ter sido excomungado da Igreja, Martinho Lutero, fundador do protestantismo, casou-se com Catarina Bora, ex-monja cisterciense, em 1525. Deste matrimônio, nasceram seis filhos: João, Isabel, Madalena, Martinho, Paulo e Margarita. Todos foram batizados quando eram criancinhas. João, o primeiro, foi batizado no mesmo dia em que nasceu.

Encíclicas sobre a Eucaristia
Das centenas de encíclicas lançadas pelos Papas, ao longo da história da Igreja, apenas quatro se referem, prioritariamente, ao mistério da Eucaristia. São elas: Mirae Caritatis, de Leão XIII (1902); Mediator Dei, de Pio XII (1951); Mysterium Fidei, de Paulo VI (1965) e Ecclesia de Eucaristia, de João Paulo II (2003).

Doutoras da Igreja
Numa inequívoca demonstração de valorização da mulher, os Papas canonizaram centenas de mulheres. No séc. XX, houve avanço especial nesta valorização. Três santas foram proclamadas Doutoras da Igreja: Santa Tereza d’Ávila (1970) e Santa Catarina de Sena (1970), pelo Papa Paulo VI. (Por último, Santa Tereza do Menino Jesus (1997), pelo Papa João Paulo II.).

Pedro, o mais citado.
Um dos argumentos que os teólogos católicos invocam em favor do primado de São Pedro, escolhido por Jesus para chefiar a Igreja (Mt 16,18), é o fato de ser o mais citado nas páginas do Novo Testamento. São 161 referências: 24 vezes em Mateus, 20 em Lucas, 19 em Marcos, 33 em João, 58 nos Atos dos Apóstolos, 5 na Carta aos Gálatas, uma na primeira Carta de Pedro e outra na segunda.

Congresso Eucarístico Internacional
É uma forma moderna de culto público à Eucaristia, promovido pela Igreja Católica. O primeiro congresso Eucarístico Internacional ocorreu em Lelle, França, em 1881, e contou com 800 congressistas. No início, eram realizados de 2 em 2 anos. Após a II Guerra Mundial, passaram a ser realizados de 4 em 4 anos. De 1881 até 1985, realizaram-se 43 congressos eucarísticos internacionais. Em todos eles, se realizados fora de Roma, há sempre um representante do Papa.
Os Santos que curam
Durante a Idade Média (séc. VI - XV), quando a medicina era pouco eficiente e os medicamentos eram caríssimos, a população apelava, constantemente, para a cura através dos santos. Por isso, proliferaram os santos curadores. Gabirele Cosson, no seu livro Guérir avec les Saints, catalogou 115 doenças que tinham cura divina: da calvície às hemorróidas.

Superstições
São numerosas estas superstições e variam de época para época e de povos para povos. Uma delas consiste no seguinte: quando a mulher vai dar à luz, coloca-se debaixo dela uma Bíblia, na crença de que isto facilite o parto. Outros dizem que a Bíblia da família é a melhor companheira da futura mãe. Além disso, após o parto, coloca-se uma Bíblia no leito da mãe, o que garantirá boa saúde para ela e para o recém-nascido, segundo Heinrich Mertens.

Papas barbudos
A tradição iconográfica mostra Pedro, o primeiro Papa usando barba e bigode. Mas, por influência do estilo adotado pelos altos funcionários do Estado romano, os sucessores de Pedro abandonaram o uso da barba e do bigode. Durante os séc. XVI e XVII, eles retomaram o estilo petrino. Porém, a partir do séc. XVIII, desde Bento XIV até João Paulo II, os Papas não usaram mais barba nem bigode.

O Anel do Pescador
O Anel do Pescador (anulus piscatoris), assim chamado porque representa São Pedro pescando no seu barco, era, no início, o selo privado do Papa. Surgiu no séc. XIII, no pontificado de Clemente IV. Atualmente, o Anel do Pescador é um dos símbolos do poder pontifício. Após a morte de cada papa, ele é quebrado na presença de cardeais.

Coroa de espinhos
Para menosprezar a Realeza de Cristo, os soldados, depois de terem flagelado Jesus, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram sobre a sua cabeça. Isto não era previsto para nenhum condenado. A coroa era feita de Ziziphus Spina, planta que existia perto de Jerusalém. Tinha 70 espinhos, cada um com cerca de 3 cm de comprimento.

O Doutor Angélico
Nenhum teólogo da Igreja Católica foi mais homenageado do que Tomás de Aquino (1225-1274). Foi chamado pelos seus admiradores de Doutor Exímio, Admirável, Incomparável, Flor dos Doutores, Irreformável. Em meados do séc. XV, começaram a chamá-lo de Doutor Angélico. Em 1323, foi canonizado, pelo Papa João XXII. Em 1567, o Papa Pio V conferiu-lhe o honroso título de Doutor da Igreja.

Livros proibidos
Desde os primórdios da Igreja houve a preocupação de evitar que os cristãos lessem livros ofensivos à religião. O Concílio de Trento(1545-63) fortaleceu esta preocupação, criando a Congregação Index (18 Bispos). Em 1964, ela publicou a primeira lista dos livros proibidos. Em 1917, esta congregação passou a se chamar O Santo Ofício. Em 1966, o Papa Paulo VI extinguiu este órgão. Dentro da Igreja, falou mais alto a liberdade de pensamento, fruto do Concílio Vaticano II.

Líber Pontificalis
Este livro contém uma coletânea de biografias dos primeiros papas, desde São Pedro até Adriano II (867 - 872). Foi escrito em várias etapas, por iniciativa da Cúria Romana. Atribui-se a sua paternidade ao Papa Dâmaso I (366 -384).

Breviário Romano
Palavra de origem latina, que significa resumido, abreviado. Contém as orações que os sacerdotes devem rezar diariamente, em horários previamente estabelecidos. Oficialmente, começou a ser usado no século XVI. O Breviário Romano foi reformado por Pio V (1568), Clemente VIII (1602), Urbano VIII (1632), Pio X (1913) e Paulo VI (1971).

Iconoclasta
Palavra de origem, grega, que significa “quebrador de ícones, de imagens”. O iconoclasmo é o movimento contrário ao uso de imagens de Cristo e dos santos. Manifestaram-se várias vezes, mas, principalmente, no séc. VIII. Após muitos debates, o II Concílio de Nicéia, realizado em 787, decidiu aceitar a presença das imagens nas Igrejas. No séc. XVI, os protestantes ressuscitaram o movimento iconoclasta.

Os sete papas alemães
A eleição do Cardeal Joseph Ratzinger para o trono de Pedro chamou a atenção para a nacionalidade dos pontífices. Até agora, a Igreja só teve 7 papas de nacionalidade alemã: Gregório V (996/999); Clemente II (1046/47); Dâmaso II (1048 governou 23 dias e faleceu); Leão IX (1049/54); Victor II (1055/57); Estevão IX (1057/58), e, por último, Bento XVI, eleito aos 19 de abril último, para suceder João Paulo II.

Canonização
O processo de reconhecer um cristão como santo ou uma cristã como santa passou, na história da Igreja Católica, por três etapas: 1ª) era o povo quem canonizava;2ª) só o bispo diocesano;3ª) somente o papa.Esta centralização aconteceu no século XIII, por iniciativa do Papa Inocêncio IV.

Santas Medievais
Durante a Idade Média (séc. V - XV), a Igreja realizou uma metamorfose no status da mulher. No início deste período, a mulher era considerada como a “encarnação do mal” e a “porta do diabo”. Contra esta mentalidade, a Igreja apresentou Maria, como a nova Eva, e elevou o status da mulher, proporcionando-lhe educação e a glória dos altares. A Igreja canonizou 460 mulheres, desde princesas a camponesas.

Mulheres no Vaticano
Antes de adoecer, João Paulo II nomeou quatro mulheres para importantes cargos na Igreja: Enrica Rosanna, para subsecretária da Congregação da Vida Consagrada; Mary A. Glendon, Professora de Direito da Universidade de Harvard para presidir a Academia de Ciências Sociais; Irmã Sarah Butter para a Comissão Teológica Internacional; Professora Bárbara Hallensleben para assessorar o Papa e a Congregação para a Doutrina da Fé.

Theotokos
No mês de maio, é oportuno se lembrar o primeiro título oficial que a Igreja concedeu à Virgem Maria. Aconteceu no Concílio de Éfeso, no ano 431. Contra Nestório, que negava a humanidade de Jesus, o concílio proclamou que Cristo é verdadeiramente homem e Deus. De Maria, através da Encarnação, Ele recebeu a humanidade. Então, como em Cristo há uma só pessoa, é adequado chamar Maria de Mãe de Deus, que, em grego, é Theotokos.

O chapéu dos cardeais
Em determinadas ocasiões, vemos os cardeais da Igreja Católica portando um chapéu vermelho. Esta insígnia cardinalícia foi instituída pelo Papa Inocêncio IV (1243-1254), com o objetivo de reforçar a união simbólica dos cardeais com a pessoa do Papa. Eles usaram a insígnia pela primeira vez por ocasião da visita que Inocêncio IV fez ao Mosteiro de Cuny, em 1245.

Filhas e mãe de Santos
Na Idade Média, quando a vivência dos valores transcendentais do cristianismo atingiu o seu auge, a santidade era vivida por famílias inteiras. A título de exemplo, podemos citar Santa Valdetrudes, falecida em 668. Era filha dos Santos Gualberto e Bertila, e esposa de São Vicente Madelgário. Seus quatro filhos também foram reconhecidos como Santos: Landri, Dentelin, Aldetrudes e Maldebergue.

Jesus e outros messias
Nos séculos I e II da nossa era cristã, houve, na Palestina, três correntes messiânicas: o povo judeu esperava um rei-messias, da descendência de Davi (Jesus); um messias-guerreiro, filho de José, da Tribo de Efraim; e um messias-profeta, que poderia ser Elias ou Moisés. A confusão era grande.

Os Templários
Esta ordem religiosa medieval tem sido objeto de vários livros publicados, recentemente. Ela foi fundada em 1118, por Hugo Payne, com o objetivo de proteger os peregrinos católicos que iam visitar a Terra Santa. Por ter-se instalado numa casa edificada sobre as ruínas do Templo de Jerusalém, ela passou a se chamar de Templários. Foi extinta em 1313, pelo Papa Clemente V.

Midraxe
Palavra hebraica que significa perscrutar, explicar. Trata-se de uma explicação do Antigo Testamento elaborada pelos rabinos judeus, visando estabelecer normas de conduta para o povo judeu.

Sião
Esta palavra é citada 163 vezes na Sagrada Escritura e tem vários significados: fortaleza, colina, cidade de Davi, monte, Jerusalém, habitação de Deus, povo judeu, Jerusalém celeste e outros.

Os papas de Avinhão
Durante o século XIV, a disputa pelo poder, em Roma, era tão hostil ao papado, que os sucessores de Pedro preferiram refugiar-se em Avinhão (França). De 1309 a 1376, sete papas governaram a Igreja Católica, a partir de Avinhão, sobre influência francesa. Eram todos franceses. Com exceção de Bento XII, todos foram nepotistas.

Sete espécies de fariseus
No tempo de Jesus, havia, na Palestina, sete espécies de fariseus, assim nomeados: os de costa larga, os vagarosos, os calculadores, os econômicos, os escrupulosos, os do temor e os do amor.

Anuário Pontifício
Esta é uma publicação anual, feita pelo Bureau Estatístico Central da Igreja, órgão integrante da Secretaria de Estado do Vaticano. A primeira publicação foi em 1716, com o título de Novidades do Ano. O título atual surgiu em 1860. O Anuário Pontifício contém preciosas informações sobre o estado da Igreja no mundo e sobre a cúria romana.

Missa na terra natal
A Arquidiocese de Natal ganhou, na última quinta-feira, dia 4, dois novos sacerdotes. Todos celebraram missa na sua terra natal. Este é um costume que nasceu na Espanha, em 1322, e que perdura até hoje.

Chancelaria Pontifícia
Denomina-se chancelaria o escritório que redigia e expedia documentos pontifícios. Desde a antiguidade que os Papas tiveram auxiliares redigindo, controlando e expedindo documentos da Cúria Romana. No pontificado de Paulo VI, em 1973, a chancelaria pontifícia foi extinta e suas competências passaram para a Secretaria de Estado. Restou, apenas, o nome de chanceler das cúrias diocesanas.

Os coptas
A palavra copta, de origem árabe, designa os antigos egípcios que viveram entre os séculos VII e IX d.C. Converteram-se ao catolicismo, mas, no séc. V aderiram à heresia monofisitista. No século XVI, boa parte dos coptas voltou à comunhão total com a Igreja Católica. Atualmente, eles somam quatro milhões, que integram a Igreja Copta Ortodoxa.

Teologia de Bento XVI
Antes de ser eleito Papa, o então Cardeal Joseph Ratzinger produziu uma vasta obra teológica, que compreende mais de cem escritos. A mais divulgada é O Sal da Terra (1998), traduzida para 14 idiomas. A mais rica é um Curso de Teologia Dogmático, em 9 volumes, escrito entre 1970 e 1985, em parceria com o teólogo Johann Auer.

Mês da Bíblia
A dedicação do mês de setembro à Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do transcurso do 50º aniversário da Arquidiocese de Belo Horizonte. No último domingo de setembro, toda a Igreja Católica, no Brasil, comemora o Dia da Bíblia. É escusado dizer que esta iniciativa resultou das recomendações que o Concílio Vaticano II fez à Igreja, no documento Dei Verbum.

Dei Verbum
Dei Verbum, isto é, a Palavra de Deus, é o título do Documento do Concílio Vaticano II (1962-65) sobre a Sagrada Escritura. Ele foi promulgado pelo Papa Paulo VI, aos 18 de novembro de 1965. Está fazendo 40 anos que isto aconteceu. O Concílio ordenou que os sacerdotes ensinassem aos fiéis o “reto uso dos livros divinos, com a leitura freqüente das divinas Escrituras”.
Sínodo dos Bispos
No próximo mês de outubro, o Papa Bento XVI reunirá, em Roma, o sínodo dos Bispos. Esta assembléia foi instituída pelo Papa Paulo VI, aos 15 de setembro de 1965, através do motu próprio Apostólica Sollicitudo. Era uma das reivindicações dos Padres Conciliares, no Concílio Vaticano II. Na Igreja Católica, ele é a expressão prática da colegialidade episcopal com o Pontífice Romano.

Anátema ou excomunhão
Anátema é uma palavra de origem grega, que significa, atualmente, maldição, castigo, separação. Baseada na carta de São Paulo aos Gálatas 1,9, a Igreja excomunga ou anatematiza aqueles que professam doutrinas contrárias à fé católica. O Papa João VIII (872-882) definiu que anátema significa punição doutrinal e excomunhão, punião jurídica.

O Ângelus
Oração popular em honra da Encarnação do Verbo. Lembra o anúncio do anjo Gabriel à Virgem Maria. Esta oração foi introduzida na Igreja em diversas épocas. Reza-se três vezes ao dia. Em 1236, os Frades Franciscanos começaram a rezá-lo ao entardecer. No século XIV, na Itália, rezava-se o Ângelus pela manhã. No século XV, na França, o rei Luís XII ordenou que se recitasse esta oração ao meio dia. E hoje, quem reza o Ângelus?

Guarda Suíça
Esta organização militar foi fundada pelo Papa Júlio II, em 1505. Sua função é cuidar da segurança pessoal do Papa. São 190 suíços, de comprovada fé católica e de conduta familiar honrada. Moram em lugar próprio, dentro do Vaticano. É total a sua fidelidade ao sucessor de Pedro.

Coroação do Papa
Esta cerimônia começou a existir no século VIII, em decorrência da crescente importância do poder temporal do Papa. Após a cerimônia de consagração, realizada na basílica de São Pedro, realizava-se a coroação do pontífice: cobria-se a sua cabeça com a tiara, que pertencera a Constantino, o grande. Paulo VI, em 1975, aboliu a cerimônia e substituiu a tiara por mitra.

A bíblia em 422 idiomas
A cada dia cresce, no mundo inteiro, a divulgação da Bíblia Sagrada. A Bíblia completa já foi traduzida para 422 idiomas. No entanto, partes deste livro sagrado para os cristãos já foram publicadas em 2.300 línguas diferentes. Mesmo assim, falta se fazer muito, pois, no mundo inteiro, são falados atualmente 6.500 idiomas.

Um só Deus, vários nomes.
Na bíblia hebraica, Deus é designado através dos seguintes nomes: Yhwh, que aparece 5.372 vezes; Eloym, El, citado 2.523 vezes; Elyon, 31 citações; Adonai, 131 citações; e Shadai, que é mencionado 48 vezes.

Isaías é o campeão
De todos os profetas do Antigo Testamento, Isaías foi o que mais profetizou a respeito de Jesus, o Messias prometido. Fez 18 profecias, seguido pelo profeta Zacarias, com 05, e, em seguida, por Jeremias, com 03.

Antigo e Novo Testamento

Para ressaltar a inter-relação entre os dois Testamentos, a Pontifícia Comissão Bíblica afirma que o Novo Testamento contém 761 citações implícitas e 151 citações explícitas do Antigo Testamento. Diz mais: “Sem o AT, o Novo seria um livro indecifrável, uma planta privada das suas raízes e destinada a secar”.

Onde Jesus estudou?
No tempo de Jesus (séc. I), havia, entre os judeus, a tradição de freqüentar as sinagogas, que eram lugares de oração e de escolaridade. Em Nazaré, onde Jesus passou a infância, havia uma sinagoga. É muito provável que Jesus tenha estudado nesta sinagoga. Esta é a conclusão a que chegaram Riesner e Bagatti, após estudo minucioso sobre a situação escolar no tempo de Jesus.

A Bíblia em cem minutos
Em virtude de o homem atual não ter tempo para a reflexão ou leitura mais demorada, o americano King James publicou a Bíblia em 100 minutos, versão digital. Impressa, se resume a 50 páginas. Até outubro do corrente ano, já vendera 40 mil exemplares. A opinião pública está dividida.

Primeira festa do Natal
No ano 274 da nossa era cristã, o Imperador Aureliano criou, em Roma, a festa do Sol Invencível, que se realizou no dia 25 de dezembro. Então, a Igreja Católica substituiu a festa pagã pelo Natal de Jesus, que é o Sol da Justiça e a Luz do Mundo. Verdade é que, no ano 330 da nossa era cristã, o Natal de Jesus já era celebrado em Roma.

Por que Belém de Judá?
Quando Herodes perguntou aos príncipes dos sacerdotes e escribas do povo, onde deveria nascer o Messias, eles responderam: Em Belém de Judá (Mt 2,4-5). Por que Belém de Judá? Para distinguir de outra Belém, que existia na Palestina e pertencia à tribo de Zebulão (Josué 19,15).

Os nomes dos magos
Dos quatro evangelistas, Mateus é o único a se referir aos Magos, que vieram do Oriente e adoraram Jesus. Mateus não diz quantos eram, nem os chama de reis. Na realidade, eles eram nobres da Pérsia e sábios astrônomos. Os nomes de Melquior, Gaspar e Baltasar lhes foram dados pelo historiador Agnelo, na obra Pontidicalis Ecclesiae Ravenatis.

Quadriga
Nos primeiros séculos da Idade Média, acreditava-se que a Sagrada Escritura possuía quatro sentidos diferentes: o literal, o alegórico, o moral e o analógico. A este conjunto de sentidos interpretativos dava-se o nome de Quadriga.

Quem era Lilit?
Este personagem bíblico tem muitos significados. Na cultura babilônica, era o demônio da noite, o demônio feminino. Já o profeta Isaías (34,14) o chama de escuridão. Segundo uma lenda oriental, antiqüíssima, Lilit foi à primeira mulher de Adão. Depois que ela afastou-se de Adão, é que Eva foi criada. Lenda!

Beronike
Este é o nome da hemorraissa (mulher que sofria de um fluxo de sangue) que Jesus curou(Mc 5, 25-34). Segundo o historiador Eusébio de Cesárea, ela ergueu, na porta da sua casa, em Paneas, um nomumento de bronze, no qual ela está ajoelhada, suplicando a Jesus a sua cura. Juliano, o Apóstata, destruiu esse monumento.

Pontifícia Comissão Bíblica
Dois atos caracterizam o amor do Papa Leão XIII à Sagrada Escritura: a publicação da Encíclica Providentissimus Deus, em 1893, e a criação da Pontifícia Comissão Bíblica, em 1902. A Comissão compõe-se de 20 biblistas, nomeados pelo papa, por cinco anos, com a função de aprofundar assuntos bíblicos solicitados pela Igreja.

Salmo 110,1
O versículo primeiro deste Salmo - “Senta-te à minha direita, enquanto ponho os teus inimigos por escabelo aos teus pés”- é o texto do Antigo Testamento mais citado no Novo Testamento. É citado 16 vezes: Heb., 5 vezes; Mt., 2; Lc., 2; e uma vezes em At., Rom., 1Cor., Ef., e Colocenses.

Circuncisão
No AT, era o rito religioso que marcava o ingresso oficial do judeu na comunidade de Israel. Consistia na remoção do prepúcio, feita com uma pedra lascada ou um metal. No 3º milênio a.C. já era praticado este rito no Egito. O patriarca Abraão foi quem o introduziu em Israel. No 8-7 milênio, após o nascimento do menino, o pai circuncidava-o, na presença de 10 testemunhas. No cristianismo, ela foi substituída pelo batismo.

A cruz de Jesus
Pedro Lain, no livro Símbolos da Paixão (2002, p. 23), apresenta 27 tipos de cruzes que já foram criadas pela arte cristã. A maior parte dos estudiosos afirma que a cruz de Jesus foi a crux immissa (cruz cravada) ou capitata (com cabeça), que era formada por duas traves: uma horizontal e outra vertical. Na parte superior da vertical foi posta a inscrição: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.

Staurós ou Csilón?
Alguns dizem que os católicos deveriam deixar de usar crucifixos, porque Jesus morreu numa estaca (csilón) e não numa cruz (staurós). Ora, no texto grego original do Novo Testamento, a palavra staurós é citada 40 vezes, enquanto csilón (estaca, madeiro, mas também cruz) é citada cinco vezes. Podemos citar, também, o testemunho ocular do apóstolo São João: “junto da cruz de Jesus, estavam (ele), sua mãe...” (Jo 19, 25-27).

Jesus suou sangue
Narrando a agonia de Jesus no Getsêmani, o evangelista Lucas diz que seu “suor tornou-se-lhe como grossas gotas de sangue, que caiam na terra” (Lc 22,44). Do ponto de vista médico, suar sangue é um fenômeno psicossomático hematridose. Segundo o Dr. Le Bec, consiste no “esgotamento físico acompanhado de um transtorno moral, conseqüência de uma emoção profunda e de um medo atroz”.

Da fortaleza ao Calvário
Da Fortaleza Antônia, onde Pilatos condenou Jesus à morte, até o monte Calvário, onde Cristo foi crucificado, a distância era de um quilômetro. Após ter sido flagelado com cerca de cem chibatadas, Jesus, já fisicamente esgotado, carregou o patíbulo (trave horizontal da cruz) sobre os ombros e, na cabeça, uma coroa com 70 espinhos. O patíbulo media 1,70 m de comprimento, por 1,14 m de espessura e pesava 70 quilos.

Templo de Jerusalém
O Templo de Jerusalém que Jesus conheceu e do qual expulsou os vendilhões, foi aquele construído por Herodes, o Grande, entre os anos 19 aC e 64 dC. Trabalharam nesta obra mil sacerdotes e 18 mil operários. No ano 70 dC, ele foi destruído pelo exército romano. Restou, apenas, o Muro das Lamentações. Cumpriu-se, deste modo, a profecia de Jesus sobre a sua destruição (Lc 19, 41-46).

500 anos da Basílica
Os católicos de Roma comemoram, em 2006, os 500 anos da construção da nova Basílica de São Pedro, que substituiu a antiga, construída por Constantino, no séc. IV. A construção da nova Basílica começou no dia 18 de abril de 1506, por iniciativa do Papa Júlio II. Grandes artistas italianos concorreram com o seu talento para a beleza deste monumento.

A Fábrica de São Pedro
Foi o organismo administrativo criado pelo Papa Júlio II, em 1510, para administrar a construção da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Clemente VIII o elevou à categoria de Congregação. Como tal foi extinta por Paulo VI, em 1968. A Fábrica conserva nos seus arquivos cerca de 5.300 documentos (do séc. XVI ao XX) relativos à construção desta basílica.

Shemoné Esré
Este é o nome da oração que os judeus rezavam, três vezes ao dia, pedindo a Javé que restabelecesse, em Jerusalém, o Reino de Davi, no Messias - Jesus, seu descendente. Tratava-se de uma visão político-nacionalista do Messias prometido.

Cláudia Prócula
Este é o nome da esposa do procurador romano Pôncio Pilatos. Segundo o evangelista Mateus (27,19), ela quis salvar Jesus das garras dos judeus, mandando dizer-lhe: “Não te envolvas no caso desses justo, porque muito sofri, hoje, em sonhos, por causa dele.”.

Os Símbolos dos Evangelhos
A partir do séc. II, a iconografia cristã atribuiu a cada Evangelho um símbolo, configurado nos quatro seres que circundam o trono de Deus: leão, touro, homem e águia (Ap 4,6; Ez1, 10). Para Mateus, o símbolo é um jovem ou um anjo; para Lucas, um touro (representa a força criadora); para Marcos, um leão (força e autoridade); para João, uma águia (em virtude da elevação da sua mensagem).

Os 144 mil eleitos

O livro do Apocalipse está cheio de números simbólicos. Este é um deles e, por isso, não pode ser considerado aritmeticamente. Para este número, há várias interpretações, sendo a melhor, esta: os eleitos são todos os cristãos, de todas as épocas e nações, que lutaram e perseveraram na fé, em Cristo, até o fim.

O Poeta da Eucaristia
Ao introduzir no calendário litúrgico a festa de Corpus Christi, o Papa Urbano IV (1261-64) encarregou São Tomás de Aquino de elaborar a liturgia desta festa. Então, ele escreveu os hinos: Tantum ergo sacramentum, Lauda, Sion, Adoro Te Devote e outros mais. Este santo teólogo foi um grande adorador de Jesus Eucarístico.

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REFLITA

Ter uma vida positiva é ter consciência que o universo precisa de você; é lutar pelos SONHOS de maneira determinada; é crescer sem precisar diminuir ninguém; é ter a verdade como um principio vital; é usar o poder da ousadia construtiva; é saber agradecer e perdoar, fraterna e totalmente; é priorizar a família; é viver cada dia de uma vez, sendo alegre no presente e otimista no futuro; é respeitar o próprio corpo; é se preocupar com os mais carentes; é preservar a natureza; é não se abater nos momentos de dor; é jamais perder a esperança; é ter auto estima; é ser rico em humildade; é sempre fazer a sua parte...Pois quando você faz a sua parte tenha certeza de que Deus fará a parte dele.

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