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25 de jun. de 2008

Curiosidades sobre o Círio de Nazaré

:: Sobre a Corda
Dizem que a corda só quebrou uma única vez. Foi em 1980, em frente ao Hotel Excelsior Grão Pará. Naquela ocasião, um policial militar da reserva quebrou a bacia.
- Em 1996, por causa de problemas com a corda, a procissão demorou oito horas e meia. Foi a romaria mais longa da história do Círio.
- No Círio de 1995, depois de mais de 200 anos de procissão, a corda não saiu da frente da Catedral Metropolitana de Belém. Por medidas de segurança e para melhorar a fluidez da romaria, a diretoria da festa transferiu a saída da Sé para o Mercado do Ver-o-Peso, onde a berlinda é atrelada à corda. A mudança causou tumultos e alguns romeiros cortaram a corda que, pela primeira vez, foi atrás da Berlinda e não à frente, como sempre acontecia.
A corda tem vida útil de dois a três anos. Quando não é doada para as paróquias do interior, fica depositada no Centro Social de Nazaré.
:: Sobre a Berlinda
- Com a mudança implantada a partir do Círio de 1995, quando a berlinda passou a ser atrelada à corda no Boulevard Castilho França com a avenida Portugal, em frente ao Mercado de Peixe, a berlinda passou a sair da Catedral de Belém protegida por um cordão humano, formado por um pelotão de 60 homens da Polícia Militar, Marinha, Exército, Aeronáutica e Guarda Municipal, além dos 120 homens da Guarda da Santa.
- Até 1963, a Berlinda era decorada apenas com flores brancas. A partir de 1964, ela ganhou um colorido, com flores de todas as espécies e cores.
:: Sobre o Manto
- No Círio de 1997, a imagem de Nossa Senhora usou dois mantos: um na trasladação e outro na grande procissão de domingo. Foi a primeira vez que dois mantos foram confeccionados para um só Círio. De cor branca, em veludo alemão, todo em miçangas de porcelana, vindas da Austrália, e estrasse da Chekscoslováquia, o manto usado na trasladação veio do sul do país, fruto de doação do catarinense Gesoní Pawlick, que após ver o Círio pela televisão, pediu a um amigo de Belém, coronel Roberto Pessoa Campos, para tirar as medidas do manto da padroeira para confeccionar em seu atelier em Florianópolis. O manto era de um brilho tão intenso que deu um toque especial à imagem da Santa na noite de sábado.
:: Sobre o Hino da Santa
- O hino oficial do Círio foi criado no mesmo ano em que foi lançada a pedra fundamental da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.
- Dizem que o hino foi feito para Nossa Senhora da Providência, padroeira dos Barnabitas. Depois, a pedido do padre Afonso Di Giorgio, Aldebaro Klautau, advogado e político, líder católico na época, adaptou o estribilho que atualmente cita o nome Senhora de Nazaré.
:: Sobre os Ex-votos
- Um dos ex-votos mais comentados na última década foi a de um homem que na procissão de 1996 levou, atracados ao seu corpo, 150 caranguejos vivos. O homem quis que os caranguejos ficassem expostos no Museu do Círio. Insistiu, mas foi convencido pelos funcionários que os caranguejos ficariam melhor dentro da panela. Mas, a diretoria do Museu não se desfez totalmente do pedido do promesseiro. Mandou empalhar alguns caranguejos, que hoje estão em exposição junto com a vestimenta.
- Em exposição no Museu do Círio, alguns ex-votos tem o formato de partes do corpo humano, não faltam nem aquelas mais íntimas, como pênis e vagina.
:: Outros
- As Catedrais são chamadas de “Igreja Mãe” da Igreja particular (Diocese). O nome “Catedral” deriva-se da palavra “cátedra”. Nas Catedrais encontra-se a cadeira (cátedra) do Pastor. Cada Bispo tem sua sede, e por isto a Matriz é conhecida ainda como Igreja da Sé. O Bispo gere a Diocese da Catedral. Nomeia um sacerdote que não é pároco e, sim, zelador do templo ou Cura. Os Curas são reconhecidos, como Arquipárocos.
- As “Igrejas Maiores” da Igreja Católica sepultam seus integrantes ilustres em Ossuários ou Ossários próprios. A Catedral de Belém talvez seja a única, no momento, que reservou lugar nobre para receber “restos mortais” de pessoas que morrem na esperança de ressuscitarem da Catedral “no último dia”.
- A venda de ossuário na Catedral serve para garantir a conservação do Templo que é uma verdadeira fortaleza, ocupando um quarteirão inteiro.
- O Órgão Cavaillé-Coll da Catedral da Sé compõe-se de 25 mil peças que fazem funcionar os dois manuais e a pedaleira. Foi inaugurado em primeira audição no dia 09 de setembro de 1882 por dois organeiros e organistas franceses, Veerckamp e Moor, e funcionou por quase 70 anos. Considerado o rei dos instrumentos, foi comprado ao preço de 15 contos de réis por D. Antônio de Macedo Costa. Instalado no coro, mede 8m de altura por 5,5m de largura e 3,5m de profundidade.
- Entre as riquezas do artesanato paraenses encontramos artigos de fibras como a juta, o tururi e o miriti, de onde fabricam-se cestos e brinquedos que são comercializados na época do Círio do Nazaré. Existem ainda artigos de balata (bola de látex), os artigos em madeira (entalhes), o cheiro-do-pará, o couro, o uso de conchas e miçangas para fazer colares e os ossos de alguns animais. O artesanato paraense pode ser encontrado em feiras de artesanato de Belém, barracas nas praças, lojas especializadas e em Icoaracy.
- Histórias sobre a origem do Círio de Nossa Senhora de Nazaré - dizem que o governador Souza Coutinho teve o espírito muito influenciado pela lenda da fuga da santa, da capela do palácio para as matas do Utinga. Por esse motivo é que pediu à Confraria que repetisse o movimento que o povo atribuiu à Virgem. E o Círio, até hoje, cumpre o mesmo ritual, sendo que ao invés de iniciar o trajeto na capela do palácio do governo, sai da igreja da Sé.
- No dia 8 de setembro de 1773, data do primeiro Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o bispo comparecia ao Círio num carro puxado a bois, levando no colo a imagem da Santa, sob a assistência dos fiéis que, a pé, recitavam orações e entoavam hinos. Os esquadrões de cavalaria, os batalhões de infantaria, as baterias de artilharia, formavam a guarda de honra da Santa e do governador, que, em uniforme de gala, ia montado no melhor corcel de sua cavalaria.
- O naufrágio do brigue português São João Batista deu origem à figura do escaler no Círio de Nazaré. Em viagem de Belém à Lisboa, no ano de 1846, o barco afundou, salvando-se apenas doze náufragos que conseguiram utilizar um pequeno bote. Vagando no Atlântico, eles fizeram promessa a Nossa Senhora de Nazaré de levar aquele escaler até sua ermida, se chegassem salvos à terra.Quando aportaram na Guiana Francesa, após quatorze dias de fome e sede, estavam ansiosos para cumprir a promessa. Em Belém, carregaram o escaler e o depositaram no templo da Santa que lhes restituíra a graça de viver. No ano de 1855, o pequeno barco foi incorporado ao Círio.
- Existe a Lei da Padroeira: É de lei, lei dos homens que Nossa Senhora de Nazaré é merecedora de honras de Estado. É a Lei N. 4.371, de 15 de dezembro de 1971.

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