Fragmento 4Q1, contendo Gn 39, 11-21 (ano 125 a 100 a.C.) |
José Messias Lins Brandão
No início do ano de 1947, um jovem pastor beduíno, chamado Mohammed ed-Dib, procurava afanosamente uma ovelha desgarrada ao longo da falésia que margeia o Mar Morto, a cerca de dez quilômetros da bíblica cidade de Jericó. Vasculhando as reentrâncias da rocha, entrou numa caverna onde descobriu vasos de argila contendo rolos de pele manuscritos, envolvidos em tecido de linho. Escolheu e retirou os sete que lhe pareciam em melhor estado.
Alguns meses depois, os beduínos venderam três desses rolos a um arqueólogo da Universidade Hebraica de Jerusalém e os restantes ao Metropolita do convento sírio-jacobita São Marcos, também da Cidade Santa.
Pouco tardou para os estudiosos perceberem que Mohammed havia feito a mais retumbante descoberta arqueológica do século XX: os famosos Manuscritos do Mar Morto.
Aos poucos, pesquisadores começaram a explorar meticulosamente a região, enquanto os beduínos, por seu lado, faziam o mesmo. Assim, de 1949 a 1956, foram descobertas mais dez grutas, nas quais foram coletados diversos rolos em diferentes estados de conservação e dezenas de milhares de fragmentos, alguns tão diminutos que contêm apenas poucas letras.
Riqueza e variedade de conteúdo
Uma vez analisados e classificados os fragmentos maiores, chegou-se à conclusão de que eles compõem um conjunto de 900 documentos escritos em hebraico, aramaico ou grego entre o fim do século III a.C. e o ano 68 da Era Cristã. A maior parte deles está grafada sobre pergaminho, alguns em papiro, e há um único texto gravado em cobre.
Mais de uma quarta parte desses documentos é constituída por cópias de livros do Antigo Testamento, em sua imensa maioria escritos em hebraico ou aramaico. Todos os livros canônicos da bíblia hebraica, salvo o de Ester e o de Neemias, ali figuram, e frequentemente em vários exemplares: há pelo menos quatorze manuscritos do Deuteronômio, quinze de Isaías e dezessete dos Salmos. Encontram-se também três livros deuterocanônicos: Tobias, Eclesiástico e a Carta de Jeremias,
que faz parte de Baruc.
que faz parte de Baruc.
Um segundo bloco de manuscritos está formado por excertos de livros apócrifos: Jubileus, Salmos Apócrifos, Livro de Enoc,
Entre 1949 e 1956, beduínos e pesquisadores descobriram onze grutas com documentosfotografia tirada na época das escavações Royal Ontario Museum, Toronto (Canadá) |
Há, por fim, excertos do que se poderia chamar de "códigos disciplinares" - a Regra da Comunidade, o Regulamento da Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas, o Escrito de Damasco -, bem como orações para cada dia do mês, textos poéticos, comentários de trechos da Bíblia, calendários, etc.
A misteriosa comunidade de Qumran
Cabia, então, aos arqueólogos desvendar o mistério: como fora parar nas inóspitas cavernas uma tão valiosa biblioteca? Qual a autoria desses documentos, muitos dos quais inéditos?
A clave da solução estava, certamente, nas vizinhas ruínas de Qumran e na enigmática comunidade que as habitara até o primeiro século da nossa era. Como explica Pnina Shor, chefe da Seção de Conservação de Artefatos do Departamento de Antiguidades de Israel, em entrevista exclusiva à nossa revista, "o grupo que escreveu os manuscritos chama a si mesmo de yahad, que em hebraico significa ‘o conjunto', ‘a comunidade'". 1
Ao longo dos anos não faltaram as controvérsias entre os especialistas sobre a identidade dessa comunidade. Mas, hoje em dia, a grande maioria deles a identifica com os essênios, 2 ou, para ser mais preciso, com os membros de uma ala radical desse movimento.3
Ao longo dos anos não faltaram as controvérsias entre os especialistas sobre a identidade dessa comunidade. Mas, hoje em dia, a grande maioria deles a identifica com os essênios, 2 ou, para ser mais preciso, com os membros de uma ala radical desse movimento.3
Os essênios constituíam, junto com os fariseus e os saduceus, os três principais grupos religiosos em que se dividiam os judeus desde o segundo século antes de Cristo até a destruição de Jerusalém.4 Procuravam viver em estrito cumprimento da lei mosaica, atendo-se à letra desta mais ainda do que os próprios fariseus.
Segundo uma corrente de autores, seu nome deriva do grego εσσηνοι (os piedosos). Embora não sejam mencionados por este título nas Escrituras Sagradas, não faltam referências a eles em autores antigos como Plínio o Velho, Flávio Josefo e Fílon de Alexandria.
Os essênios que moravam em Qumran compunham uma comunidade masculina, celibatária, de vida austera e regida por uma regra, assemelhando-se, portanto, aos mosteiros cristãos surgidos séculos depois. E, como reconhece a mencionada Pnina Shor, responsável pela conservação dos manuscritos do Mar Morto, "a descrição que Josefo faz dos essênios e de como eles viviam é muitíssimo parecida com o que esse grupo narra sobre si mesmo".5
O assentamento de Qumran foi arrasado no ano 68 por uma legião Romana. Ao que tudo indica, os essênios, ante o irresistível avanço das tropas imperiais, procuraram pôr a salvo sua biblioteca. No início, envolviam os rolos em tecidos e colocavam-nos em vasos de argila bem tampados; no fim, atiravam-nos nas cavidades da falésia, às pressas e sem qualquer proteção.
Vista exterior da gruta IV |
Observa a este respeito o teólogo luterano Joachim Jeremias: "Os irmãos devem ter sido exterminados, até o último, neste ano de 68, pois, se um só deles tivesse escapado, as grutas não teriam guardado, até os nossos dias, o seu segredo".6
O "fenômeno Qumran"
A descoberta dos manuscritos do Mar Morto provocou o que o sacerdote jesuíta J. R. Scheifler descreve como "fenômeno Qumran": "uma prodigiosa e alarmante fecundidade literária, sobretudo entre os especialistas; e um inusitado interesse entre o grande público, às vezes com certos ressaibos de esnobismo e não sem uma dose de insegurança e inquietação entre os fiéis".7
Com efeito, apenas nos primeiros quinze anos após a descoberta dos manuscritos vieram a público "mais de três mil títulos, entre obras e artigos, além de uma revista científica consagrada exclusivamente ao tema", acrescenta o estudioso jesuíta.
O "fenômeno Qumran" também não tardou a transbordar dos círculos científicos para as revistas de generalidades. Ao longo desses quase sessenta anos desde a descoberta dos manuscritos, a imprensa dedicou ao tema rios de tinta e toneladas de papel, e ele ocupa hoje considerável espaço nas páginas web da internet.
Qual a causa mais profunda desse "inusitado interesse"?
Fidelidade das versões bíblicas
Antes de Gutenberg imprimir, em 1455, sua "bíblia de 42 linhas", cada exemplar das Sagradas Escrituras era uma transcrição singular feita por amanuenses. Ora, uma vez que não se conservam os originais dos livros vetero e neotestamentários, qual o grau de confiabilidade dessas inumeráveis "cópias de cópias" realizadas ao longo de dezenove ou mais séculos por escrivães de índoles e raças variadas?
Até a descoberta do Mar Morto, os mais antigos manuscritos com a Bíblia completa eram o Codex Vaticanus (séc. IV), o Sinaiticus (séc. IV) e o Alexandrinus (séc. V), todos eles provenientes da Septuaginta. Os primeiros textos massoréticos - escritos em hebreu e incluindo apenas os livros aceitos pela religião judaica - eram mais recentes: tanto o Codex Leningradensis como o Aleppo estão datados no século XI. Conservavam-se também fragmentos de textos anteriores, sendo, o mais antigo deles, um raro papiro do século segundo antes de Cristo, trazendo apenas o decálogo e um trecho do Deuteronômio.
Ora, em 1947, surgiu inesperadamente nas onze grutas do Qumran um grande número de textos bíblicos copiados entre o século II a.C. E o século I da Era Cristã que podiam reforçar a autenticidade das versões da Sagrada Escritura hoje utilizadas pela Igreja, ou apontar-lhes as deficiências. Ademais, a maior parte dos livros do Antigo Testamento havia sido copiada em hebreu ou aramaico, o que permitia confrontá--los com o texto grego da Septuaginta. Foram essas as razões que tornaram a publicação dos documentos do Mar Morto tão esperada.
Hoje em dia, tendo vindo a lume o último volume da coleção com os manuscritos,8 qualquer pessoa com conhecimento de hebraico,
Pnina Shor: "Quando os manuscritos foram encontrados, verificou-se que a exatidão das traduções é realmente de admirar - e isso é emocionante". |
Ao contrário, portanto, do que alguns previam, os manuscritos de Qumran vieram mostrar que são perfeitamente confiáveis os textos das Sagradas Escrituras conservados pela Igreja Católica e propostos aos fiéis durante quase vinte séculos. E desmontaram certas hipóteses imaginativas sobre a origem do Novo Testamento surgidas cem anos atrás.
Hipóteses imaginativas sobre os quatro Evangelhos
Com efeito, certos exegetas do início do século XX quiseram ver nos livros do Novo Testamento obras tardias, distantes da realidade que narram, influenciadas pela mitologia e filosofia grega. Ora, tal hipótese choca-se agora com a evidência fornecida pelos manuscritos do Mar Morto.
Muitas das expressões e estilos supostamente helênicos das redações neotestamentárias coincidem com expressões e estilos encontrados em tais manuscritos, os mais recentes dos quais, como vimos, remontam ao ano 68 d.C. Demonstra-se, assim, terem sido eles de uso corrente na sociedade judaica da época de Jesus e, a fortiori, estarem os autores do Novo Testamento acostumados a pensar e a falar em hebraico ou aramaico, e não em grego.
Mesmo não tendo sido provado haver entre os documentos de Qumran fragmentos de escritos neotestamentários,10 "vários textos- chaves contêm informações, ideias ou linguagem muito similares aos encontrados em certas passagens dos Evangelhos",11 como ainda nas Epístolas e nos Atos, embora não tenham sido redigidos por cristãos ou para cristãos. Por isso a Dra. Shor diz que, nesses manuscritos, "podem-se ver as origens do cristianismo, junto com textos bíblicos e outros textos judaicos. Constata-se assim a origem comum das duas religiões".12
Mesmo no terceiro bloco de manuscritos - o qual, como vimos, contém textos doutrinários e disciplinares dos essênios - encontramos alguns elementos de grande interesse para a exegese neotestamentária.
Nesses documentos inéditos pululam numerosas palavras, frases e descrições de fatos que reportam surpreendentemente a palavras, frases e fatos dos Evangelhos e de algumas epístolas de São Paulo: os "pobres de espírito", a "justificação pela Fé", luta entre os "filhos da luz" e os "filhos das trevas".
Merecem destaque duas expressões usadas por São Lucas: "será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35) e "chamar-se-á Filho do Altíssimo" (Lc 1, 32). Uma geração anterior de exegetas tentava procurar a origem desses termos no paganismo helênico. Ora, elas são encontradas num texto aramaico de Qumran, no qual se lê claramente: "Será denominado filho de Deus, e o chamarão filho do Altíssimo" (4Q246). Parece, portanto, que tais conceitos se desenvolveram em círculos judaicos, o que constitui mais um prova do enraizamento hebraico, e não helênico, do Novo Testamento.13
Mais impressionante ainda foi a descoberta relacionada com a resposta dada por Nosso Senhor aos discípulos de São João Batista, que lhe foram perguntar: "Sois vós aquele que deve vir, ou devemos esperar por outro?" (Mt 11, 3; Lc 7, 20). Jesus lhes respondeu: "Ide e contai a João o que ouvistes e o que vistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, o Evangelho é anunciado aos pobres..." (Mt 11, 4-5; Lc 7, 21-22).
Estas palavras de Nosso Senhor aludem claramente a Isaías (35, 5-6 e 61, 1). Porém, neste livro profético não se fala em ressurreição dos mortos. Ora, o fragmento 4Q521 de Qumran, referindo-se ao Messias, afirma: "Pois Ele curará os criticamente feridos, Ele ressuscitará os mortos, Ele trará boas novas aos pobres".14
Conforme comenta John J. Collins, a impressionante semelhança entre esse fragmento e as citadas passagens dos Evangelhos
de São Mateus e São Lucas permitem chegar à conclusão de que Jesus "proclama o reino de Deus, e por Seu ministério de cura e exorcismo, prova que está presente; e alega ser ungido e, pois, qualificado para proclamar a boa nova. [Esse fragmento] apoia de modo significativo a tradicional concepção de que Jesus via a Si mesmo como o Messias de Israel".15
de São Mateus e São Lucas permitem chegar à conclusão de que Jesus "proclama o reino de Deus, e por Seu ministério de cura e exorcismo, prova que está presente; e alega ser ungido e, pois, qualificado para proclamar a boa nova. [Esse fragmento] apoia de modo significativo a tradicional concepção de que Jesus via a Si mesmo como o Messias de Israel".15
No total, foram identificados mais de 500 paralelos entre a linguagem de Qumram e a do Novo Testamento, muitos dos quais sem precedentes no Antigo Testamento.16 A imaginativa hipótese a propósito da origem helênica dos escritos neotestamentários fica, assim, definitivamente descartada.
Desmentido cabal a hipóteses sensacionalistas e extravagantes
No entanto, a origem comum judaica das literaturas qumrânica e neotestamentária, bem como as similaridades apontadas acima, conduziram a pôr novamente em dúvida a autenticidade das narrativas evangélicas, analisando-as agora sob outro prisma.
Pretendia-se provar que o Cristianismo nascente não trazia nenhuma novidade; nada mais era que um prolongamento da comunidade de Qumran, um mero plágio dela. "Via-se, no agrupamento essênio, um predecessor da comunidade cristã, e até mesmo sua origem. Pensava-se, notadamente, ter-se encontrado no Mestre de Justiça um precursor de Jesus: tinha-se por certo que a seita teria visto nele o Messias, atribuía-se-lhe uma morte violenta, supondo-se até mesmo que ele teria sido crucificado, e falava-se de fé na sua ressurreição e no seu retorno".17
Dupont-Sommer chegou a tirar a conclusão de que as semelhanças entre a Religião Cristã e a seita essênia "constituem um conjunto quase alucinante", acrescentando: "Em todas as partes nas quais os paralelos nos obrigam ou convidam a pensar em um plágio, o plágio foi feito pelo cristianismo".18
Alguns galoparam em suas hipóteses, ganhando muita atenção na mídia. Um jornalista americano, E. Wilson, opinou que o mosteiro de Qumran "é talvez, mais do que Belém ou Nazaré, o berço do cristianismo". 19 E no jornal russo Konsomolskaia Pravda, edição
"São Lucas Evangelista" Basílica de São Marcos, Veneza |
Ora, após a catalogação final dos pergaminhos e o atual estágio de conhecimento do seu conteúdo, já não há mais lugar para teses esdrúxulas e fantasiosas. A tal propósito, Vanderkam e Flint são taxativos: "Devemos deixar claro que as teorias ou
aproximações descritas [até aqui] não são apoiadas pelos especialistas dos pergaminhos do Mar Morto".22
aproximações descritas [até aqui] não são apoiadas pelos especialistas dos pergaminhos do Mar Morto".22
Diferenças em pontos essenciais
Refutando as hipóteses anteriores, todas elas baseadas nas semelhanças entre textos essênios e textos cristãos, os manuscritos de Qumran demonstram que há diferenças irreconciliáveis em pontos fundamentais. Um dos temas nos quais o choque é maior entre as concepções cristãs e as de Qumran é o da Lei de Moisés. Na comunidade do Mar Morto, a justificação pela Lei tem um caráter intenso e a realização da perfeição por meio da Lei era ali interpretada de um modo mais estrito do que entre os próprios fariseus.
Em Qumran, "a Lei é propriamente o messias, a salvação".23 Por causa disso, conforme Scheifler, mesmo sem atribuir a Nosso Senhor uma atitude polêmica relativamente àquela comunidade, parece haver uma alusão a Qumran na resposta aos fariseus que lhe interrogavam sobre a cura no sábado: "Há alguém entre vós que, tendo uma única ovelha e se esta cair num poço no dia de sábado, não a irá procurar e retirar?" (Mt 12, 10-13). "As palavras de Cristo parecem supor uma prática admitida ou de sentido comum. Porém, a seita de Qumran, mais estreita na casuística sabática que os próprios fariseus, a proibia expressamente".24
O ponto mais difícil de harmonizar entre o cristianismo e a doutrina de Qumran é o do amor ao inimigo. Terão sido uma referência direta a eles as palavras de Nosso Senhor: "Tendes ouvido que se diz: amarás a teu próximo e odiarás a teu inimigo, mas eu vos digo..." (Mt 5, 43s)? Um bom número de especialistas responde afirmativamente.25 Do mesmo modo, a extensão dada por Jesus ao mandamento do amor ao próximo é alheia ao pensamento da comunidade de Qumran. Esta se aferrava a um exclusivismo separatista e orgulhoso, considerando digno de amor só seu selecionado grupo, excluindo de modo absoluto os pagãos e grande parte de Israel. Mais que para os fariseus, as três parábolas da misericórdia (Lc 3, 3-32) e o "eu também não te condeno", dirigido à adúltera, devem ter repercutido como algo insuportável em Qumran.26
A arqueologia confirma o acerto da Igreja
Por causa da demora na publicação dos manuscritos do Mar Morto, já referida mais atrás, levantou-se em certo momento a suspeita de que a Santa Sé estivesse pondo obstáculos a isto, por receio da verdade histórica. Num dos episódios mais rocambolescos, M. Baigent e R. Leigh aproveitaram o clima criado para lançar um livro com o chamejante título de O embuste dos rolos do Mar Morto: Porque uma dúzia de estudiosos religiosos conspiraram para suprimir o conteúdo revolucionário dos rolos do Mar Morto.27
Segundo os dois autores, a equipe de especialistas a cargo da publicação estava sob o controle do Vaticano, o qual temia ver o Cristianismo minado pelas revelações contidas nos referidos manuscritos. O livro se tornou um best-seller. Quem o comprou caiu num verdadeiro embuste, pois, como comentam Vanderkam e Flint, "agora que os textos estão à disposição em forma de fotografia, transcrições e traduções, perguntamo-nos o que pode ter levado alguém a pensar que eles causariam dano ao Cristianismo ou que o Vaticano teria interesse - e mesmo o poder - de eliminá-los".28
Ao contrário de autores como esses, os estudiosos cristãos veem nos manuscritos do Mar Morto uma inesgotável fonte de dados exegéticos, um inestimável instrumento para seu trabalho.
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