Depois de ser batizado por João Batista, Jesus foi para o deserto onde ficou em oração e jejum por mais de um mês. Nestes dias, no isolamento e recolhimento espiritual a que se submeteu, Jesus foi tentado pelo “demônio” ou por algum espírito ruim, ou se confrontou com forças negativas – as explicações são variadas.
O “demônio” tentou desviar Jesus do caminho correto. Para isto tentou fasciná-Lo com promessas de bens terrenos.
1ª tentação: “Não comeu nada nestes dias e, depois disso, sentiu fome. Então o diabo disse a Jesus: “Se Tu és o Filho de Deus, manda que esta pedra se torne pão.” Jesus respondeu: “”A escritura diz: ”Nem só de pão vive o homem.”” (Mateus 4: 3,4).
Significado: Jesus tinha um objetivo e estava fazendo um sacrifício para atingir este objetivo. O “demônio” propõe a Jesus que não se sacrifique, e que use o Seu poder para conseguir o pão e não o “Pão da Vida” espiritual que estava buscando. O desafio do “diabo” era uma cilada para Jesus se mostrar orgulhoso do Seu poder (transformar pedra em pão) e começar a usar este poder segundo as leis do “diabo” e dos homens e não segundo a vontade de Deus. Jesus entende o fato e coloca a vontade de Deus acima de qualquer desejo do “demônio”. Ou seja, Ele não quis provar nada para ninguém.
Ele também demonstra que todos nós temos necessidades que só podem ser satisfeitas a partir de uma vivência espiritual: nem só de pão vive o homem.
2ª tentação: Jesus está no alto de uma montanha. De lá pode-se ver o horizonte e imaginar toda a extensão de terra que forma os mais diversos reinos. O “demônio” diz: “Eu te darei todo poder e riqueza destes reinos, porque tudo isto foi entregue a mim, e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se ajoelhares diante mim, tudo isto será teu. “Jesus respondeu: “Você adorará o Senhor seu Deus e somente a Ele servirá.” (Mateus 4: 6,8)
Significado: O “demônio” tenta fascinar Jesus com a proposta de poder. Bastava Ele se tornar igual a tantos outros que queriam dominar os povos e submetê-los à situações injustas que Ele teria todo o poder e o apoio do “demônio” para dominar estes reinos. Mas Jesus disse: Não. Ele decidiu tomar o caminho que Deus havia lhe reservado: revelar as verdades fundamentais da vida, contribuir para a evolução espiritual do mundo, servir de exemplo positivo de amor e bondade para toda a humanidade através dos séculos. A obra de Jesus está aí até hoje; a obra dos dominadores e imperadores sempre acaba.
O “demônio” sempre usa da tentação para levar o homem a ser aproveitador e dominador, Jesus nos ensina que devemos servir e ajudar, que assim seremos mais justos, mais felizes e teremos maior realização interior.
Lembre-se: Jesus teve inteligência ao dizer Não. Mas nem sempre aconteceu assim. Alguns profetas ou homens de religião resolveram lutar pelo poder e até partiram para a guerra e assim se desviaram do caminho correto. Estes falaram coisas corretas, mas também muita coisa incorreta. Por isto devemos ter discernimento e bom senso quando lemos coisas que eles escreveram ou analisamos seus exemplos de vida.
3ª tentação: Jesus estava em Jerusalém, na parte mais alta do Templo. O “demônio” Lhe disse: “Se Tu és Filho de Deus, joga-Te daqui para baixo. Por que a escritura diz: “Deus ordenará a teus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado. ... Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra.” Mas Jesus respondeu: “A Escritura diz: “Não tente o Senhor teu Deus.”” (Mateus 4: 9,12)
Significado: Deus protege aqueles que trilham um caminho correto. Se Jesus fizesse o que o “demônio” queria, Ele não estaria trilhando o caminho correto. Ele estaria colocando Deus à prova. E a verdade é que devemos confiar e nos entregar a Deus.
Se Jesus saltasse do alto do Templo e saísse vivo, com certeza Ele seria aclamado como alguém poderoso e teria inúmeros admiradores prontos para segui-Lo. Jesus, porém, sabia que seu caminho era revelar que todo este poder é ilusão, sendo verdadeiro apenas aquilo que podemos levar para o “além da vida”, onde nossa vida dura um infinito. E nós só levamos para o além vida o que é importante para Deus: valores morais, atos de justiça e amor ao próximo, nosso crescimento interior, caridade, entre outros. Ou seja, Jesus veio revelar a realidade além morte, que a vida continua e que lá só importa a realização da Obra de Deus.
Esta resposta também nos ensina a importância do estudo contínuo e profundo dos ensinamentos de Deus, a fim de conseguirmos (através do conhecimento) sairmos da cilada armada por aqueles que utilizam a própria palavra de Deus desfocada da Vontade de Deus. Jesus se defende da tentação pois conhece o verdadeiro Núcleo da Fé Evangélica.
Ato final: Mateus escreve que depois destas tentações o “demônio” foi embora para voltar em um momento mais oportuno. É provável que Jesus tenha sido tentado outras vezes. Nós também somos constantemente tentados, principalmente pelo nosso egoísmo, sede de poder, ambição, vaidade, etc. Ou seja, nós possuímos um “demônio” interior que tenta nos distanciar do caminho do bem, da verdade e da justiça. Por isto a importância do dito: “orai e vigiai”.
Obs 1: o Evangelho descreve as tentações de Jesus de forma alegórica. Portanto, existem muitos níveis diferentes de interpretações a serem revelados. Aqui apresentamos apenas uma.
Obs 2: a linguagem utilizada pelos escritores dos Evangelhos estão de acordo com as crenças e os conhecimentos da época. Hoje, com a revelação do espiritismo, com os novos conhecimentos de psicologia e de antropologia podemos tentar entender melhor o que realmente ocorreu. Uma nova resposta será futuramente incluída, conjuntamente com esta, para explicitar a visão espiritualista das tentações
O “demônio” tentou desviar Jesus do caminho correto. Para isto tentou fasciná-Lo com promessas de bens terrenos.
1ª tentação: “Não comeu nada nestes dias e, depois disso, sentiu fome. Então o diabo disse a Jesus: “Se Tu és o Filho de Deus, manda que esta pedra se torne pão.” Jesus respondeu: “”A escritura diz: ”Nem só de pão vive o homem.”” (Mateus 4: 3,4).
Significado: Jesus tinha um objetivo e estava fazendo um sacrifício para atingir este objetivo. O “demônio” propõe a Jesus que não se sacrifique, e que use o Seu poder para conseguir o pão e não o “Pão da Vida” espiritual que estava buscando. O desafio do “diabo” era uma cilada para Jesus se mostrar orgulhoso do Seu poder (transformar pedra em pão) e começar a usar este poder segundo as leis do “diabo” e dos homens e não segundo a vontade de Deus. Jesus entende o fato e coloca a vontade de Deus acima de qualquer desejo do “demônio”. Ou seja, Ele não quis provar nada para ninguém.
Ele também demonstra que todos nós temos necessidades que só podem ser satisfeitas a partir de uma vivência espiritual: nem só de pão vive o homem.
2ª tentação: Jesus está no alto de uma montanha. De lá pode-se ver o horizonte e imaginar toda a extensão de terra que forma os mais diversos reinos. O “demônio” diz: “Eu te darei todo poder e riqueza destes reinos, porque tudo isto foi entregue a mim, e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se ajoelhares diante mim, tudo isto será teu. “Jesus respondeu: “Você adorará o Senhor seu Deus e somente a Ele servirá.” (Mateus 4: 6,8)
Significado: O “demônio” tenta fascinar Jesus com a proposta de poder. Bastava Ele se tornar igual a tantos outros que queriam dominar os povos e submetê-los à situações injustas que Ele teria todo o poder e o apoio do “demônio” para dominar estes reinos. Mas Jesus disse: Não. Ele decidiu tomar o caminho que Deus havia lhe reservado: revelar as verdades fundamentais da vida, contribuir para a evolução espiritual do mundo, servir de exemplo positivo de amor e bondade para toda a humanidade através dos séculos. A obra de Jesus está aí até hoje; a obra dos dominadores e imperadores sempre acaba.
O “demônio” sempre usa da tentação para levar o homem a ser aproveitador e dominador, Jesus nos ensina que devemos servir e ajudar, que assim seremos mais justos, mais felizes e teremos maior realização interior.
Lembre-se: Jesus teve inteligência ao dizer Não. Mas nem sempre aconteceu assim. Alguns profetas ou homens de religião resolveram lutar pelo poder e até partiram para a guerra e assim se desviaram do caminho correto. Estes falaram coisas corretas, mas também muita coisa incorreta. Por isto devemos ter discernimento e bom senso quando lemos coisas que eles escreveram ou analisamos seus exemplos de vida.
3ª tentação: Jesus estava em Jerusalém, na parte mais alta do Templo. O “demônio” Lhe disse: “Se Tu és Filho de Deus, joga-Te daqui para baixo. Por que a escritura diz: “Deus ordenará a teus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado. ... Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra.” Mas Jesus respondeu: “A Escritura diz: “Não tente o Senhor teu Deus.”” (Mateus 4: 9,12)
Significado: Deus protege aqueles que trilham um caminho correto. Se Jesus fizesse o que o “demônio” queria, Ele não estaria trilhando o caminho correto. Ele estaria colocando Deus à prova. E a verdade é que devemos confiar e nos entregar a Deus.
Se Jesus saltasse do alto do Templo e saísse vivo, com certeza Ele seria aclamado como alguém poderoso e teria inúmeros admiradores prontos para segui-Lo. Jesus, porém, sabia que seu caminho era revelar que todo este poder é ilusão, sendo verdadeiro apenas aquilo que podemos levar para o “além da vida”, onde nossa vida dura um infinito. E nós só levamos para o além vida o que é importante para Deus: valores morais, atos de justiça e amor ao próximo, nosso crescimento interior, caridade, entre outros. Ou seja, Jesus veio revelar a realidade além morte, que a vida continua e que lá só importa a realização da Obra de Deus.
Esta resposta também nos ensina a importância do estudo contínuo e profundo dos ensinamentos de Deus, a fim de conseguirmos (através do conhecimento) sairmos da cilada armada por aqueles que utilizam a própria palavra de Deus desfocada da Vontade de Deus. Jesus se defende da tentação pois conhece o verdadeiro Núcleo da Fé Evangélica.
Ato final: Mateus escreve que depois destas tentações o “demônio” foi embora para voltar em um momento mais oportuno. É provável que Jesus tenha sido tentado outras vezes. Nós também somos constantemente tentados, principalmente pelo nosso egoísmo, sede de poder, ambição, vaidade, etc. Ou seja, nós possuímos um “demônio” interior que tenta nos distanciar do caminho do bem, da verdade e da justiça. Por isto a importância do dito: “orai e vigiai”.
Obs 1: o Evangelho descreve as tentações de Jesus de forma alegórica. Portanto, existem muitos níveis diferentes de interpretações a serem revelados. Aqui apresentamos apenas uma.
Obs 2: a linguagem utilizada pelos escritores dos Evangelhos estão de acordo com as crenças e os conhecimentos da época. Hoje, com a revelação do espiritismo, com os novos conhecimentos de psicologia e de antropologia podemos tentar entender melhor o que realmente ocorreu. Uma nova resposta será futuramente incluída, conjuntamente com esta, para explicitar a visão espiritualista das tentações
Por Régis Mesquita
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